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Em um ano, 26% das empresas latinas perderam seus graus de investimentos, avalia S&P

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Em um ano, o número de empresas na América Latina avaliadas com grau de investimento caiu 26%. A avaliação é da agência de classificação de risco Standard & Poor’s que afirmou que este grupo de entidades está se tornando mais exclusivo à medida que a crise econômica no Brasil se desenvolve e o preço das commodities seguem em ritmo de queda.

A agência mostrou que em julho do ano passado, 113 entidades corporativas tinham grau de investimento na região. Em julho deste ano, esse número caiu para 83, das quais 11 enfrentam riscos de perder esse status.

As empresas e indústrias brasileiras com alta exposição ao setor público, como concessionárias de serviço de utilidade pública e empresas de infraestrutura, foram apontadas como os principais alvos desse processo de perda do grau de investimento. Para a agência, as companhias locais seguirão como principais potenciais para perda do grau de investimento no curto prazo.

Preocupações com o rating brasileiro

Na avaliação da S&P, o rebaixamento do rating do Brasil em moeda estrangeira dos atuais “BB” para “BB-” levará ao rebaixamento para grau especulativo de empresas como Aché, Braskem e Natura. Outros três potenciais fazem parte do conglomerado de energia colombiano Empresa de Energia de Bogotá.

Na outra ponta desse processo, os grupos varejistas, fabricantes de produtos químicos e empresas de bens de consumo disfrutam de um cenário mais positivo. Segundo a S&P, a alta no número de empresas com grau de investimento nesses setores foi influenciada sobretudo pelas condições de negócios relativamente mais favoráveis no México.

O número de candidatos a grau de investimento entre as empresas latino­-americanas é muito menor se comparado aos que correm risco de perder esse título. Apenas quatro empresas possuem hoje o potencial para receber ratings, entre elas uma brasileira. Trata-se da empresa de cimentos peruana Pacasmayo, a brasileira Hypermarcas e as mexicanas Nemak e Mabe. Na avaliação da agência, as chances da Hypermarcas de conseguir um grau de investimento serão extintas caso o Brasil seja novamente rebaixado.

Apesar de uma potencial nova perda do grau de investimento brasileiro, o desempenho macroeconômico e fiscal do país seriam os determinantes, segundo a S&P, para o destino da maioria das empresas citadas, tanto daquelas que correm riscos de perder seus graus de investimentos quanto às candidatas a receber um rating melhor.

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