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Goldfajn diz ao FT que projeto de autonomia do BC avança e defende zerar swaps

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A entrevista do novo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, ao jornal inglês Financial Times animou os investidores. Ele reafirmou que o governo prepara uma proposta para tornar o BC autônomo formalmente, e que a meta é zerar o estoque de contratos de swap cambial. Apesar da proposta de autonomia já ter sido bastante divulgada no começo do governo interino de Michel Temer, ela as declarações de Goldfajn agradaram ao mercado. “O mercado está feliz porque mostra que eles não esqueceram e que a proposta está em andamento”, diz Pablo Stipanicic Spyer, diretor de operações da corretora Mirae.

Goldfajn disse que o governo interino está elaborando uma proposta de emenda constitucional para garantir a autonomia do BC. A emenda daria ao banco licença para usar qualquer instrumento necessário para atingir seus objetivos, que incluem estabilidade financeira e cumprir as metas de inflação definidas pelo governo. “Há uma nova lei que dirá explicitamente que o BC é autônomo: nós chamamos isso autonomia operacional”, disse Goldfajn, acrescentando que nova lei deve ir ao Congresso ainda este ano.

A medida aumentaria a credibilidade do BC nos mercados ao reduzir a percepção de interferências políticas em suas decisões. Goldfajn admite que a lei não dará independência completa ao BC, já que a meta de inflação será definida pelo Conselho Monetário Nacional, do qual participam os ministros da Fazenda e do Planejamento.

O presidente do BC disse também que espera que a inflação chegue perto da meta de 4,5% ao ano no fim do próximo ano, com 4,7% acumulados em 2017. Uma vez que a meta seja atendida, o BC pode começar a considerar reduzir essa meta depois de 2018. “Nós não pensamos que 4,5% seja uma meta para o Brasil no longo prazo”, diz. Para isso, porém, antes será preciso aprovar reformas estruturais. Goldfajn destaca que, para reduzir a inflação, será importante que o governo retome o controle sobre as contas públicas.

Ele defendeu o regime de câmbio flutuante e disse que a meta do BC é zerar o estoque de contratos de swaps cambiais de US$ 60 bilhões hoje no mercado. Esses contratos equivalem à venda de dólares do BC para o mercado e foram usados para impedir uma disparada maior do dólar. Agora, com a queda da moeda, o BC passou a vender swaps cambiais reversos, que equivalem à compra e dólares e evitam a queda maior da moeda.

Para Goldfajn, é saudável reduzir os swaps pois eles dão a percepção de que o país está mais vulnerável a uma depreciação e que o BC está intervindo demais no mercado. O mais saudável, disse, é manter apenas as reservas

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