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HSBC vê juro no Brasil caindo para 9% ao ano e manda comprar NTN-F a 12%

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Os juros no Brasil vão cair ainda mais, juntamente com a inflação, e esta é a oportunidade para o investidor em renda fixa comprar papéis prefixados de 10 anos do Tesouro, recomenda o britânico HSBC em relatório. Para o banco, os juros dos papéis de 10 anos, hoje acima de 12%, vão cair para 9%, o que representa uma oportunidade enorme para o investidor. Tanto que o título do relatório é “Buy Big in Brazil Bonds”, algo como “compre muito papel brasileiro”.

Para o HSBC, o governo interino do presidente Michel Temer está ganhando apoio para as reformas fiscais para deter o crescimento da dívida pública. A perspectiva para a inflação também melhorou e a redução dos juros é provável uma vez que a credibilidade fiscal for reestabelecida. A partir desse cenário, o banco britânico estima um juro de 9% ao ano para os papéis de 10 anos do Tesouro, mesmo nível de 2012, e recomenda alongar os prazos das aplicações com NTN-F, papéis prefixados, com vencimento em 2027.

Hoje, as Notas do Tesouro Nacional (NTN) série F, papéis prefixados que pagam juros semestralmente, pagavam 12,08% ao ano no Tesouro Direto, site de investimentos para pessoas físicas do governo. Os  prefixados com vencimento em 2019 e sem juros semestrais (LTN) tinham taxa de 12,25% e os para 2023, 12,21%. Já os papéis corrigidos pela inflação, as NTN-B Principal, com juros no vencimento, pagavam 6,03% mais IPCA para 2035 e 6,16% para 2024.

O banco espera que os juros caiam mais que o estimado hoje pelo mercado futuro de juros. Nos cálculos do HSBC, o Banco Central (BC) pode baixar a taxa Selic para 10% no fim de 2017, ante 11,5% estimados pela curva futura na BM&FBovespa.

O banco britânico acredita que o Brasil pode usar a mesma estratégia para formar a aprovação das medidas fiscais usadas pelo Banco Central da Índia, sob a gestão de Raghuram Rajam, que resistiu às pressões e só cortou os juros após o ajuste fiscal ter sido consolidado e as expectativas de inflação terem recuado para a meta. Para o HSBC, o mais provável também é que o BC brasileiro adie o início dos cortes de juros, para fazê-los de maneira mais acentuada mais adiante.

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