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Ibovespa sobe 1,13% e recupera os 57 mil pontos; Petrobras ganha 5% e Embraer cai 15%

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Em pregão fortemente pressionado pelos balanços corporativos do segundo trimestre, o Índice Bovespa ganhou 1,13%, para 57.308 pontos, depois de amargar baixas mais cedo. O volume financeiro da bolsa totalizou R$ 8,5 bilhões, acima da média diária anual de R$ 7 bilhões.

Os bancos, com forte peso do indicador, ajudaram a segurar essa recuperação. Os papéis preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco ganharam 1,84%, Bradesco PN, 3,13%, os ordinários (ON, com voto) do Banco do Brasil, 1,84%, e as units (recibos de ações) do Santander, 2,57%. Bradesco subiu um dia depois de divulgar queda de 7,6% do seu lucro no segundo trimestre, além da notícia de que seu diretor-presidente, Luiz Carlos Trabuco, virou réu na Zelotes. 

Vale ON caiu 2,84% e Vale PNA subiu 0,33% em meio à queda de 2,19% do minério de ferro na China, para US$ 59,37. Já Petrobras ON e PN avançaram 5,02% e 3,76%, respectivamente. A estatal vendeu sua participação no bloco exploratório BM-S-8 para a Statoil Brasil Óleo e Gás por US$ 2,5 bilhões.

No Brasil, os investidores também repercutiram o maior déficit primário da história do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) no primeiro semestre. Além disso, a taxa de desemprego do país no trimestre ficou em 11,3%, superior aos 10,9% observados em março deste ano e aos 8,3% do mesmo trimestre em 2015.

Natura atinge 11% e Embraer cai 15% com balanço

As maiores altas do Ibovespa foram lideradas por Natura ON, 11%, Usiminas PNA, 10,62%, BR Foods ON, 6,47%, e Petrobras ON. A fabricante de cosméticos Natura ainda foi beneficiada pela repercussão positiva do seu balanço publicado na semana, enquanto Usiminas ganhava mesmo depois de divulgar seu oitavo resultado trimestral negativo consecutivo no segundo trimestre ontem. BR Foods, por sua vez, também subiu após informar recuo de 91,6% do lucro líquido de abril a junho.

Na ponta negativa, as piores quedas do indicador ficaram com Embraer ON, 15,45%, Fibria ON, 4,30%, Suzano Papel PNA, 3,31%, e Ambev ON, 3,29%. A fabricante de aviões Embraer caiu forte como reflexo do seu prejuízo de R$ 337 milhões no segundo trimestre, resultado abaixo do consenso de mercado, de acordo com relatório da Coinvalores. Suzano e Fibria perderam na condição de exportadoras com a baixa do dólar frente ao real, enquanto Ambev também recuou com seu balanço trimestral. A fabricante de bebidas viu seu lucro cair 22,4% no segundo trimestre, para R$ 2,195 bilhões.

BoJ desanima mercados; EUA e Europa têm leve avanço

As principais bolsas internacionais refletiram hoje a frustração dos investidores com os anúncios do Banco do Japão (BoJ) de que não iria reforçar fortemente seus estímulos financeiros à economia, como autoridades haviam acenado dias antes.

No mercado americano, os principais índices de ações foram afetados também pelos dados prévios de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no segundo trimestre. O resultado ficou bem abaixo do esperado, com avanço de 1,2% na base anual, contra estimativas de 2,5% por parte dos analistas.  Por lá, o indicador de confiança do consumidor da Universidade de Michigan veio inferior ao esperado, com 90 pontos, contra esperados 90,2 pontos. O Dow Jones perdeu 0,13%, ao passo que o S&P 500 avançou 0,21% e o índice da Nasdaq 0,14%.

Em relatório, a Guide Investimentos apontou que a probabilidade de que o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) eleve os juros nos próximos meses diminuiu. Hoje, o presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, afirmou que para ajustar as taxas para cima será preciso “animar a economia com política fiscal e reformas estruturais”. Do Fed de São Francisco, John Williams defendeu que o Fed não corte os juros, pois não há sinal de recessão.

Já na Europa, o Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos do bloco, ganhou 0,83%, o britânico Financial Times, 0,05%, o francês CAC, 0,44%, e o alemão DAX, 0,61%. O PIB da região aumentou 0,3% de abril a maio e 1,6% na base anual, apontaram dados preliminares.

Petróleo tem tendências mistas

Hoje, o petróleo WTI, negociado em Nova York, fechou com ganhos de 0,78%, para US$ 41,46, enquanto o barril do tipo Brent, de Londres, perdeu 0,56%, para US$ 42,46. Segundo levantamento da agência de notícias Reuters, a produção da commodity da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve atingir esse mês sua máxima na história recente.

Juros caem e dólar recua para R$ 3,24

No fim do dia, os juros futuros válidos até janeiro de 2017 caíram 13,98% ao ano para 13,97%. Para 2018, as projeções recuaram de 12,90% para 12,83%, seguidas pelas taxas com vencimento em 2021, que passaram de 12,08% para 11,98%. Sem intervenções do Banco Central (BC), o dólar comercial caiu 1,75%, para R$ 3,24, assim como o dólar turismo, sendo vendido a R$ 3,37.

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