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Cetip lucra R$ 140 milhões no 2º tri, 18% mais que no ano passado

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A central depositária de títulos privados Cetip (BOV:CTIP3) divulgou hoje seus resultados relativos ao segundo trimestre de 2016, com um lucro  líquido de R$ 140,3 milhões, 18,2% superior ao do mesmo período do ano passado. A receita bruta de serviços foi de R$ 382,3 milhões, com aumento de 16,0% em relação ao segundo trimestre de 2015. Já a receita líquida da companhia atingiu R$ 318,2 milhões, com crescimento  de 16,3%, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou Ebitda) ajustado somou R$ 223,7 milhões, 17,2% acima do ano passado, com margem de 70,3%.

Em comunicado enviado à imprensa, Willy Jordan, diretor-executivo financeiro, corporativo e de relações com investidores da Cetip, afirmou que a companhia “obteve, mais uma vez, crescimento significativo nos resultados, apesar do ambiente de negócios ainda bastante desafiador”.

Segundo a empresa, a Unidade de Títulos de Valores Mobiliários (UTVM) obteve receita bruta de R$ 279,9 milhões no segundo trimestre,  com aumento de 22,3% na comparação com 2015. O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento das receitas de ativos em permanência, responsáveis por 45,9% da receita da unidade.

A Unidade de Financiamentos (UFIN), ainda impactada pelo fraco desempenho das vendas e financiamentos de veículos, teve receita bruta 1,7% maior do que em 2015, alcançando R$ 102,4 milhões. A quantidade de veículos financiados apresentou queda de 14,2% entre o segundo trimestre de 2015 e o deste ano, resultado da compressão de 2,5 pontos percentuais na relação entre veículos financiados e vendidos, que passou de 30,6% em 2015 para 28,1% em 2015 e da diminuição de 6,7% nas vendas de veículos.

“No nosso produto SNG, o impacto da redução do número de veículos financiados na receita foi parcialmente compensado pelo reajuste anual de preços pelo IGP-M e pela contribuição do reconhecimento de receitas diferidas de trimestres anteriores”, afirmou Jordan. Já no Cetip Contratos, houve o ganho de mercado de 2,6 ponto percentual no período, alcançando 72,6% de participação nacional ao final do segundo trimestre, disse o executivo. “Observamos ainda, neste trimestre, uma desaceleração no ritmo de queda das vendas e financiamentos de veículos”, completa.

As despesas operacionais ajustadas somaram R$ 94,5 milhões no segundo trimestre, um crescimento de 14,3% na base anual, impactadas sobretudo pela inclusão do Programa de Matching, novo instrumento de incentivo de longo prazo para os funcionários da Cetip, na linha de despesas de pessoal. O Programa de Matching substituiu as outorgas dos Programas de Opções, que são despesas não-caixa e, por isso, não eram incluídas no cálculo das despesas operacionais ajustadas.

Investimentos e endividamento

Os investimentos totais somaram R$ 29,3 milhões no segundo trimestre, 114,3% maiores do que no mesmo período de 2015. Este aumento deveu-se, em grande parte, aos investimentos relacionados à mudança das áreas de Tecnologia e Operações da Unidade de Títulos para Barueri, concluída no trimestre.

O endividamento líquido da Cetip teve redução de R$ 130,6 milhões em relação ao final do segundo trimestre de 2015, atingindo R$ 14,3 milhões em 30 de junho de 2016. A relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado acumulado em 12 meses era próxima de zero ao final do segundo trimestre deste ano, enquanto o índice de alavancagem financeira (dívida líquida/total do capital) era de 0,8%, “demonstrando a sólida posição financeira da Cetip”.

Fusão com a BM&FBovespa

A empresa lembra ainda que no dia 8 de abril, os conselhos de administração da Cetip e da BM&FBovespa aprovaram as bases financeiras para a combinação das operações das duas companhias. Em 20 de maio, ocorreram as assembleias gerais extraordinárias nas quais os acionistas de ambas as companhias aprovaram a transação. Em 28 de junho, o pedido de análise do ato de concentração decorrente da combinação da Cetip com a BM&FBovespa foi protocolado no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que poderá levar até 240 dias para dar seu parecer, com possibilidade de prorrogação do tempo de avaliação por mais 90 dias. As companhias aguardam as aprovações regulatórias necessárias para concluir a transação.

Dividendos e juros sobre capital de 85% do lucro

Segundo o comunicado, em 15 de junho, o Conselho de Administração da Cetip aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio relativos ao segundo trimestre de R$ 28,2 milhões, equivalentes a R$ 0,1086 brutos por ação, a serem pagos em oito de agosto de 2016. Adicionalmente, o Conselho aprovou, em três de agosto, a distribuição de R$ 91,0 milhões (R$ 0,3499 por ação) sob a forma de dividendos intermediários, a serem pagos em 10 de outubro de 2016. Desta forma, a distribuição total de dividendos intermediários e juros sobre o capital próprio relativos ao primeiro semestre deste ano atingirá R$ 234,2 milhões, equivalentes a 85% do resultado do período.

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