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Goldfajn vê riscos no exterior e defende uso de “ferramentas” no câmbio com parcimônia

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O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou hoje (12) que, apesar do atual quadro de liquidez ampla no cenário internacional, que favorece as economias emergentes, o Brasil precisa ser cauteloso e não tomar tal situação como permanente. “Há riscos à frente que podem ameaçar, de um lado, o atual crescimento modesto e, de outro, a disponibilidade da liquidez global”, alertou.

Em pronunciamento na abertura do 11º Seminário Anual sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária, Goldfajn disse que o BC usará “com parcimônia as ferramentas cambiais de que dispõe” em torno do câmbio flutuante, atuando de acordo com a dinâmica do mercado. “Um exemplo claro dessa atuação tem sido a redução gradual da nossa posição em swaps cambiais, motivada pelas condições no mercado.”

Nesta semana, o BC mudou sua rotina no mercado ao aumentar a oferta de swaps cambiais reversos, que funcionam como compra de dólar e anulam os swaps cambiais normais. O volume vendido subiu de US$ 500 milhões para US$ 750 milhões, diante da queda contínua do dólar nas últimas semanas para perto de R$ 3,10.

Goldfajn destacou que o Brasil, que a exemplo das demais economias, tem hoje um sistema financeiro mais sólido e mais bem preparado para enfrentar choques como a crise financeira internacional de 2008. ”O Sistema Financeiro Nacional está sólido, líquido, bem capitalizado e resiliente a choques”, enfatizou o presidente do BC.

Ele destacou, no entanto, que, para uma recuperação econômica sustentável, o país tem de retomar a confiança, fortalecendo o “velho e bom triplé macroeconômico formado por responsabilidade fiscal, controle da inflação e regime de câmbio flutuante”.

Goldafjn acrescentou que, na parte que cabe ao Banco Central, além da questão do câmbio flutuante, a contribuição virá com a adoção da política de controle da inflação, o que leva a uma redução do risco país, à recuperação da confiança e à retomada do crescimento. Ele acrescentou que o Banco Central trabalha em um processo de convergência para a meta de inflação de 4,5% em 2017.

As informações são da Agência Brasil.

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