Ibovespa recupera quase 1% com exterior; dólar recua para R$ 3,19

Às 11h55, o Índice Bovespa ganhava 0,86%, para 58.278 pontos, com um fôlego maior das bolsas estrangeiras. No horário, as ações ordinárias (ON, com voto) e preferenciais da série A (PNA, sem voto) da Vale tinham destaque positivo, com altas de (BOV:VALE3) 3,48% e (BOV:VALE5) 2,89%, respectivamente, com ajuda da valorização de 0,85% do minério de ferro na China, para US$ 61,72.

Entre as instituições financeiras brasileiras, com o maior peso do indicador, Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) subia 0,06%, enquanto Bradesco (BOV:BBDC4) permanecia estável, Banco do Brasil (BOV:BBAS3) tinha avanços de 0,89%, e as units (recibos de ações) do Santander (BOV:SANB11), 0,27%. Apesar do petróleo em queda lá fora, Petrobras (BOV:PETR3) também tinha ganhos de 3,73%, como Petrobras (BOV:PETR4), 2,83%. O barril do Brent, de Londres, caía 0,77%, para US$ 48,78.

Os investidores esperavam mais cedo as tentativas do Congresso de analisar e votar a Lei de Diretrizes Orçamentares (LDO) de 2017, a desvinculação de receitas orçamentárias (DRU) e securitização da dívida dos Estados. 

Suzano bate 3% e Lojas Renner cai 2%

As maiores altas do Ibovespa estavam com Suzano Papel (BOV:SUZB5), 3,77%, Fibria (BOV:FIBR3), 3,49%, Braskem (BOV:BRKM5), 3,39%, e CSN (CSNA3), 3,35%. Todas as companhias exportadoras subiam forte, mesmo com o dólar fraco por aqui. Na contramão, as piores quedas do índice eram de Lojas Renner (BOV:LREN3), 2,19%, Energias BR (BOV:ENBR3), 1,78%, Qualicorp (BOV:QUAL3), 1,66%, e Hypermarcas (BOV:HYPE3), 1,68%.

Exterior avança; Europa atinge 1% 

Nos Estados Unidos, o Dow Jones avança 0,34%, o S&P 500, 0,43%, e o índice da Nasdaq, 0,49%. Por lá, o mercado segue cauteloso em semana de importante discurso da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen.

Já na Europa, as bolsas reagiam positivamente aos indicadores econômicos da região. O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos do bloco, tinham alta de 1,22%, o britânico Financial Times, 0,65%, o francês CAC, 0,89%, e o alemão DAX, 1%. Na região, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto avançou de 53,2 para 53,3 em julho, o maior patamar em sete meses.

Juros têm leve queda e dólar recua para R$ 3,19

Hoje, os juros futuros válidos até janeiro de 2017 passavam de 13,970% ao ano para 13,975%. No mesmo sentido, as taxas com vencimento em 2018 caíam de 12,70% para 12,69%. Para 2021, por sua vez, as projeções subiam de 11,90% para 11,91%. Na terceira semana de agosto, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou variação de 0,39%, 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de 0,47% da segunda apuração do mês.

Uma semana antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), a autoridade monetária volta a realizar leilão de até 10 mil contratos de swap cambial reverso, de US$ 500 milhões, com vencimentos para 1º de setembro, 3 de outubro e 1º de novembro deste ano e 2 de janeiro do ano que vem.