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Petrobras não prevê reajuste de combustíveis após lucro de R$ 370 milhões

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A Petrobras (BOV:PETR4) não tem previsão de fazer um reajuste de preços dos combustíveis, no momento. Mas, o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, disse nesta quinta-feira que a companhia tem mantido a prática de avaliar a garantia de que pratica preços competitivos, de participação no mercado e, na medida em que for necessário mexer nos valores, a decisão será tomada.

“Por enquanto, o cenário não está muito claro. Tem uma volatilidade muito grande de preço. Se olhar os fundamentos do mercado, o que se estava esperando do inverno nos Estados Unidos não foi, os estoques de diesel ficarem bastante elevados no meio do inverno, a estação de férias do hemisfério norte também não puxou os preços da gasolina para cima, o petróleo caiu quase US$ 5 por barril no mês e hoje subiu cinco. Permanentemente a gente monitora os fundamentos de mercado e olha market share [participação no mercado] versus preços de mercado. Na hora em que precisar tomar uma decisão, a gente vai tomar”, disse Celestino.

O diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras, Ivan Monteiro explicou que o lucro líquido de R$ 370 milhões, registrado pela companhia no segundo trimestre de 2016, ficou abaixo das expectativas de mercado porque as previsões não levaram em conta o impairment (ajuste de desvalorização de ativos) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o provisionamento para o Programa de Demissão Voluntária (PDV) e a devolução de campos à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Venda de ativos

O balanço do segundo trimestre não registrou a venda da subsidiária da Argentina, incluída no programa de desinvestimentos da empresa. Monteiro afirmou que isso ocorreu porque o valor foi recebido posteriormente ao fechamento. A venda da subsidiária do Chile também não foi incluída, porque o caixa da operação ainda não foi recebido. No caso da Argentina, este processo levou de quatro a cinco meses.

“Procuramos dar ampla competitividade ao processo. Isso é a questão mais importante. É da competitividade que virá efetivamente a geração de valor para a Petrobras. Há uma concentração para o cumprimento da meta no segundo semestre. Efetivamente há, mas estamos bastante esperançosos de que vamos conseguir atingir os nossos objetivos”.

Conforme o diretor, o ativo mais caro vendido pela Petrobras, até agora, foi um campo no Peru, em 2014, na faixa de US$ 3 bilhões. Monteiro destacou que está mantida a meta do programa de desinvestimentos para o biênio 2015/2016, em US$ 15,1bilhões. “Estamos perseguindo esta meta com bastante tenacidade”, disse ele.

“O programa de desinvestimentos auxiliará bastante na redução do endividamento da companhia e no auxílio ao próprio programa de investimentos. Apesar da redução que foi praticada, ele é um número extremamente expressivo ainda, na faixa entre US$ 17 bilhões a US$ 19 bilhões. A companhia tem procurado manter estes números, que são divulgados como metas que ela persegue a cada trimestre”.

O diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão da Petrobras, Nélson Luiz Costa Silva, revelou que, em meados de setembro, será divulgado o Plano de Negócios da companhia. Ele está há poucos dias no cargo, que foi criado após aprovação de assembleia geral extraordinária de acionistas no dia 4 deste mês. A eleição no Conselho de Administração foi ontem e Nélson Luiz contou que o plano vai trazer algumas novidades: “É um plano que vem com uma cara moderna, que integra toda a empresa, que integra planejamento estratégico com plano de gestão, com sistema, de controle de gestão bastante moderno”, disse.

As informações são da Agência Brasil.

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