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Rentabilidade sobre patrimônio dos quatro maiores bancos do país é a menor em dez anos

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A mediana da rentabilidade sobre o patrimônio (ROE) anualizada dos quatro maiores bancos brasileiros somou 16,36% neste segundo trimestre, o menor percentual já registrado para o período e a segunda queda trimestral consecutiva, de acordo com levantamento da Economática.

Desde o início da série histórica, em dezembro de 2006, o melhor resultado aconteceu no primeiro trimestre de 2008, com mediana de 26,98%. Os maiores retornos do setor de abril a junho deste ano foram liderados por Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), com 20,03%, seguido por Bradesco (BOV:BBDC4), 18,16%, Banco do Brasil (BOV:BBAS3), 14,55% e Santander Brasil (BOV:SANB11), 8,25%.

A Economática aponta que o lucro líquido consolidado das quatro instituições no segundo trimestre somou R$ 13,46 bilhões, valor superior ao primeiro trimestre, mas 22,37% inferior aos mesmos meses de 2015, quando o lucro total dos bancos foi de R$ 17,34 bilhões, o mais alto já registrado para o trimestre.

Na análise dos lucros, a liderança também foi do Itaú Unibanco, com R$ 5,51 bilhões, Bradesco (R$ 4,13 bilhões), Banco do Brasil (R$ 2,46 bilhões) e Santander (R$ 1,34 bilhão).

Já as perdas com devedores duvidosos (PDD) das quatro instituições foram de R$ 19,96 bilhões, bem próximo do segundo trimestre do ano passado, de R$ 19,84 bilhões. O maior valor registrado em PDD ocorreu no terceiro trimestre do ano anterior, de R$ 27,74 bilhões.

mediana_ROE_Economática

Perto do fim da queda do lucro?

Em relatório enviado hoje aos seus clientes, o Deutsche Bank apontou que a qualidade dos ativos continua a ser um problema para o setor bancário brasileiro. Mesmo assim, na avaliação do banco alemão, os resultados de todo o sistema estão perto de seu piso, ou seja, não devem cair mais.

Para o Deutsche, os bancos do país estão sendo negociados com em desconto médio de 24% na comparação com demais bancos da América Latina, levando em conta a relação entre preço e lucro da ação (P/L). O banco alemão mostra ainda um desconto de 26% no comparativo entre o valor do papel em relação ao valor patrimonial das companhias (P/VPL).

Além do desconto maior, os “dividend yield” brasileiros, ou seja, o quanto os lucros distribuídos representa em relação ao preço pago na ação, são maiores ante o restante da região. Em 2016, a mediana do retorno em dividendos no Brasil deve ser de 3,8% ao ano, segundo cálculos do Deutsche, e de 4,2% ao ano para 2017. Para a América Latina, os analistas alemãs esperam “dividend yield” médio de 3,1% este ano e 3,3% no ano que vem.

O Deutsche recomenda compra para o Banco do Brasil (BB), e manutenção para Bradesco, Itaú Unibanco e Pactual. Para Santander, a recomendação é de venda.

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