Balança comercial brasileira inicia Setembro de 2016 com superávit de 489 milhões de dólares

Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a balança comercial brasileira registrou superávit de 489 milhões de dólares na primeira semana de setembro de 2016. Entre os dias 01 e 04 de setembro, com dois dias úteis, as exportações totalizaram 1,497 bilhão de dólares e as importações,  1,009 bilhão de dólares.

Nas exportações, comparadas as médias da primeira semana de setembro de 2016 (US$ 748,7 milhões) com a média de setembro de 2015 (US$ 769,0 milhões), houve retração de 2,6%, em razão da queda de produtos básicos (-9,8%, de US$ 341,1 milhões para US$ 307,7 milhões, por conta, principalmente, de fumo em folhas; soja em grão; farelo de soja; café em grão; milho em grão e algodão em bruto). Por outro lado, houve crescimento nas vendas de produtos semimanufaturados (+7,0%, de US$ 108,5 milhões para US$ 116,1 milhões, por conta de açúcar em bruto; madeira serrada ou fendida; borracha sintética e artificial; manteiga, gordura e óleo, de cacau e couros e peles) e de produtos manufaturados (+3,9%, de US$ 301,4 milhões para US$ 313,3 milhões, por conta de tubos flexíveis de ferro/aço; veículos de carga; etanol; motores e geradores elétricos; automóveis de passageiros e polímeros plásticos). Relativamente a agosto de 2016, houve crescimento de 1,4%, em virtude do aumento nas vendas de produtos manufaturados (+8,8%, de US$ 287,9 milhões para US$ 313,3 milhões), enquanto decresceram as vendas de produtos básicos (-2,1%, de US$ 314,2 milhões para US$ 307,7 milhões) e produtos semimanufaturados (-1,1%, de US$ 117,4 milhões para US$ 116,1 milhões).

Nas importações, a média diária da primeira semana de setembro de 2016, de US$ 504,5 milhões, ficou 19,8% abaixo da média de setembro de 2015 (US$ 628,7 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-55,4%); adubos e fertilizantes (-53,0%); siderúrgicos (-26,2%); equipamentos mecânicos (-24,8%) e instrumentos de ótica e precisão (-19,7%). Ante agosto de 2016, houve queda de 9,7%, devido ao decréscimo nas compras de adubos e fertilizantes (-41,9%); combustíveis e lubrificantes (-41,8%); equipamentos mecânicos (-16,2%); farmacêuticos (-15,8%) e instrumentos de ótica e precisão (-10,7%).