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Bradesco fecha acordo com MPF na Operação Greenfield e dá R$ 104 milhões em garantia

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O Bradesco anunciou hoje que fechou um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) nas investigações da Operação Greenfield, que analisa má gestão e desvio de recursos em fundos de pensão. O banco vai depositar R$ 104 milhões como garantias para poder liberar outras garantias do processo, segundo fato relevante divulgado hoje pelo banco.

A BEM – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., empresa especializada na prestação de serviços de administração de fundos e a Bradesco Asset Management (Bram), especializada na gestão de recursos de terceiros, ambas pertencentes ao Bradesco, são mencionadas na investigação por terem, no passado, exercido a administração e gestão do Fundo de Investimento em Participações – FIP Enseada, um dos fundos que teriam cometido irregularidades. O Enseada aplicou  R$ 68,5 milhões na Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD), da Gradiente.

A Petros, fundo de pensão da Petrobras, fez um aporte em 2011 no fundo, ficando com 25% das cotas, juntamente com a Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, com a Agência de Fomento do Amazonas (Afeam) e com a Jabil, empresa credora da Gradiente.

A Operação Greenfield ocorreu em 5 de setembro, com ações da Polícia Federal e do Ministério Público com o apoio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Secretaria de Previdência Complementar (Previc). A operação investiga prejuízos de R$ 50 bilhões dos principais fundos de pensão do país: Previ, do Banco do Brasil, Petros, Funcef e Postalis, dos Correios. Desse total, R$ 8 bilhões teriam sido desviados das fundações por meio de fraudes. Os prejuízos ocorreram em fundos de participações, ou private equity, de empresas que ainda não estavam em operação, por isso a palavra Greenfield (campo verde).

Segundo a nota do Bradesco, o compromisso foi homologado pelo juiz da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, e “visa a liberar as medidas constritivas de bens, mediante o oferecimento de garantias até R$104 milhões, ressalvando que sua assinatura não significa o reconhecimento de qualquer responsabilidade civil ou criminal por parte das empresas e seus administradores”.

O Bradesco encerra a nota reiterando que exerce atividades relacionadas à gestão e administração de fundos em consonância com as melhores práticas do mercado, normas e regulamentos do setor.

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