No Brasil, o dólar contrariou a tendência mundial, segundo o Banco Fator, e fechou em alta, de 0,49%, vendido a R$ 3,227. O dólar turismo fechou em queda, de 1,17%, vendido a R$ 3,35. O Banco Central vendeu o lote diário de contratos de swap reverso, equivalentes à compra de dólar, no valor de US$ 250 milhões.
No mercado futuro de juros, os contratos de DI para janeiro de 2017 fecharam projetando 13,835%, ante 13,89% ontem. Para 2018, a projeção era de 12,27%, ante 12,35% ontem e, para 2019, 11,69%, ante 11,80% ontem. Para 2021, o contrato projetava 11,74%, ante 11,86% ontem.
O IPCA-15 de setembro, de 0,24%, bem abaixo do 0,33%de alta esperado pelo mercado, ajudou a derrubar as projeções de juros e fizeram algumas consultorias reverem para baixo suas estimativas para o IPCA deste mês. A inflação oficial usada pelo BC em suas metas pode subir apena 0,10%, derrubando o acumulado em 12 meses de 9% para 8,5%, estima a Rosenberg Associados. Já a MCM Consultores reviu sua estimativa para o IPCA deste mês de 0,25% para 0,17%.
Alguns bancos, como o Fator, reforçaram sua estimativa de que o Comitê de Política Monetária pode reduzir os juros já na reunião de outubro, e não no fim de novembro como a maioria espera.