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Ibovespa abre estável com forte alta da Vale e Petrobras; bolsas no exterior desabam

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O Índice Bovespa abriu praticamente estável nessa segunda-feira, mesmo com a forte pressão externa por conta do possível aumento dos juros americanos, que está derrubando as bolsas desde a sexta-feira. Às 11h21, o Ibovespa operava em leve queda de 0,01% aos 57.996,32 pontos, depois de ter iniciado o dia em baixa, de até 0,84%, 57.511 na mínima do dia.

Entre os destaques de alta estavam os papeis das estatais Vale e Petrobras. As ações ordinárias (ON, com voto) da mineradora subiam (BOV:VALE3) 3,56% enquanto as preferenciais da série A (PNA, sem voto) subiam (BOV:VALE5) 2,48%. O banco americano J.P. Morgan mudou sua recomendação para a ação da Vale de manter (neutra) para comprar e fixou um preço de US$ 7,00 para o papel, que estava cotado a US$ 5,19.

Na Petrobras, as ações ordinárias (BOV:PETR3) subiam 3,03% enquanto as preferenciais (BOV:PETR4) subiam 1,33%, uma repercussão do recorde histórico de produção de petróleo batido pela estatal no mês de agosto. Naquele mês, a Petrobras atingiu a média de 2,22 milhões de barris por dia. O aumento da previsão de produção dos países não-membros da Opep em 2017 também impactavam nas ações da estatal brasileira. Hoje também o banco suíço UBS reforçou sua recomendação de compra para a ação da estatal.

O Federal Reserve (Fed, banco central americano) assustou o mundo inteiro, explica Pablo Stipanicic Spyer, diretor de operações da Mirae Asset Wealth Management. A continuidade dos estímulos do Banco Central Europeu (BCE) também é uma preocupação importante, acrescenta. Hoje, porém, o índice Standard & Poor?s recuperou um pouco das perdas, o que ajudou também no Brasil.

Petrobras e Vale lideravam as altas do índice. Outros destaques eram das empresas de papel e celulose. As ações ordinárias (ON, com voto) da Fibria (BOV:FIBR3) subiam mais de 1,66%, e as ações da Suzano (BOV:SUZB5) registravam alta de 1,13%. Entre as principais quedas do Ibovespa estavam Rumo ON (BOV:RUMO3) (-2,44%), Cemig PN (BOV:CMIG4) (BOV:CMIG4) (-2,14%), BRF ON (BOV:BRFS3) (-1,48%) e Lojas Americanas (BOV:LAME4) (-1,33%).

Bolsas no exterior têm forte queda

Preocupados com a possibilidade do Federal Reserve subiu os juros da economia americana já na semana que vem, os mercados internacionais registravam forte queda nessa segunda. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones caía 2,13%, o S&P 500 recuava 2,45% e o Nasdaq 2,54%.

Na Europa, as preocupações com os juros americanos também afetavam o mercado. O Stoxx 50 caía 1,86%, o britânico Financial Times, 1,58%, o francês CAC, 1,82%, e o alemão DAX, 1,73%. O mercado ainda repercute a declaração feita na sexta-feira pelo presidente do Fed Boston, Eric Rosengren, que afirmou que a elevação de juros nos EUA tem uma ?justificativa razoável? no sentido de evitar o superaquecimento da economia. Atenções hoje para o discurso da diretora do Fed e membro votante do Fomc, Lael Brainard, às 14h.

Juros abrem a semana em leve alta; dólar sobe 0,41%

Os juros futuros válidos até janeiro de 2017 subiam de 13,97% ao ano para 13,98%, acompanhando o nervosismo dos mercados internacionais, que puxa o dólar no Brasil e pode influenciar a inflação e a decisão do Banco Central de reduzir os juros. Para 2018, as projeções também passavam de 12,59% para 12,61%. Alta também para os juros com vencimento em 2021, cujas projeções passavam de 12,11% para 12,13%.

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou na primeira prévia de setembro uma alta de 0,38%, pressionado pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,51%, após queda de 0,13% na primeira prévia de agosto.

No mercado de câmbio, a cotação do dólar comercial avançava 0,41%, cotado a R$ 3,286. Destaque também para o euro que subia quase 1%, negociado a R$ 3,691. O dólar turismo, do varejo, subia 1,17%, para R$ 3,45 para venda.

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