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Crise da marmelada traz primeiro impacto real do Brexit na vida dos britânicos

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Não foi o emprego, as taxas  juros ou o rigor nas fronteiras que despertou a preocupação dos britânicos para os efeitos negativos da decisão do país  de deixar a União Europeia este ano. Foi a marmelada. Ou, melhor dizendo, um tipo de marmelada muito consumida pelos britânicos no café da manhã junto com as torradas, chamada de Marmite, numa alusão à palavra francesa que designa panela e que no nosso português virou marmita.

O problema é que, com a desvalorização forte da libra no mercado internacional, de quase 18% desde o plebiscito que decidiu pelo rompimento com os europeus, os custos de produção da Marmite subiram e o fabricante, a Unilever, cobrou um reajuste nos preços de 10% dos distribuidores, o que não foi aceito pela maior rede de supermercados britânica, a Tesco, que retirou o produto de seu site de vendas.

Foi o suficiente para provocar “pânico” entre consumidores, segundo algumas agências internacionais. Para os que amam a Marmite, de falta do produto. Já os que odeiam a tal marmelada também se preocuparam, com o fato de que outros alimentos e artigos também possam ter reajustes elevados. Um aumento de 10% em um produto básico no Reino Unido tem um impacto muito maior que em economias menos estáveis como a brasileira, onde os preços disparam com muito mais facilidade.

No fim desta tarde, a crise da marmelada, que virou o principal assunto do Twitter no país, foi resolvida, segundo comunicado divulgado pela Unilever, afirmando que a situação de fornecimento com a Tesco no Reino Unido e na Irlando foi resolvida com sucesso.

O impacto do Brexit, porém, deve voltar a assombrar a mesa dos britânicos, que vinham de dois anos de deflação nos preços dos alimentos, segundo o The Wall Street Journal. E não só no desjejum. A desvalorização da libra influencia diretamente os preços dos produtos importados e dos exportáveis do país. Recentemente, a Apple subiu em 11% o preço de seu iPhone 7 no Reino Unido. Dell e Peugeot também aumentaram seus produtos segundo a Bloomberg.

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