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Ibovespa fecha estável apesar de queda no exterior; dólar recua para R$ 3,182

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O Índice Bovespa fechou praticamente estável, resistindo à onda de aversão ao risco dos mercados internacionais e à queda das principais bolsas do mundo. O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,15%, aos 61.118 pontos, apesar da queda forte das ações da Vale. A mineradora sofreu com os dados ruins da balança comercia da China. O mercado sofreu o impacto também do vencimento do mercado de opções sobre índice, que movimentou R$ 5,3 bilhões. Com os ajustes contábeis feitos para registrar as operações, que praticamente dobram o valor das opções, o mercado acionário movimentou R$ 21,6 bilhões.

Estrangeiros trouxeram R$ 2,3 bi para a Bovespa no mês

Os estrangeiros seguem trazendo dinheiro para o mercado acionário brasileiro este mês. No dia 7 apenas entraram R$ 469,7 milhões, elevando o total no mês para R$ 2,3 bilhões e, no ano, para R$ 15,4 bilhões. As compras de estrangeiros ajudam a explicar a alta de 4,7% do Ibovespa no mês, e de 40,99% no ano. Alguns papéis, porém, subiram bem mais que isso no ano, caso de Magazine Luíza, com ganhos de mais de 400%.

Vale cai 5% com China

Vale ON (BOV:VALE3) (papel ordinário, com voto) fechou em queda de 4,57%, liderando as baixas do Índice Bovespa. Já o papel preferencial (PN) série A (BOV:VALE5) caiu 2,82%. A mineradora é diretamente atingida pela piora da economia chinesa, seu principal comprador. As exportações chinesas caíram 10% em setembro, bem acima dos 3,2% esperados, enquanto as importações recuaram 1,9%, para uma alta esperada de 1%.

Hoje também o Departamento de Energia dos EUA anunciou um aumento de 4,9 milhões de barris de petróleo, muito acima dos 900 mil esperados pelo mercado. Mas dados de queda nos estoques de gasolina e destilados fizeram o preço do barril de petróleo fechar em alta, ajudando a Petrobras. O papel PN  da estatal do petróleo (BOV:PETR4) subiu 2,4% e o ON (BOV:PETR3), 2,46%.

Além de Vale, foram destaque de queda Usiminas PNA (BOV:USIM5), com -4,31%, papel também ligado ao mercado de commodities, Hipermarcas ON (BOV:HYPE3), 3,46%, Bradespar PN (BOV:BRAP4), 3,35% (a empresa é uma holding não financeira do Bradesco que aplica em ações da Vale), e CSN ON (BOV:CSNA3), 3,14%.

Marfrig lidera altas

As maiores altas do dia ficaram com Marfrig ON (BOV:MRFG3), 5,46%, Santander Unit (BOV:SANB11) (recibo de ações) 4,06%, Euqatorial ON (BOV:EQTL3), 3,46%, Cemig PN (BOV:CMIG4), 3,24% e Embraer ON (BOV:EMBR3), 2,50%.

Bradesco vende grandes riscos para Swiss Re

Itaú Unibanco também ajudou na alta, com o papel PN (BOV:ITUB4), o maior peso no Ibovespa, subindo 1,13%. Já Bradesco PN (BOV:BBDC4) subiu 0,13%, após o banco anunciar que vendeu a área de seguros de grandes riscos para a Swiss Re.

China e Fomc

No mercado internacional, as bolsas repercutiram, além da China e dos estoques de petróleo, a ata da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). A ata reforçou a expectativa de que os juros subirão em dezembro, mais 0,25 ponto percentual. Os juros futuros, os chamados Fed Funds dão uma probabilidade de 65% de aumento dos juros no fim do ano.

Com isso, as bolsas na Europa recuaram. O Índice Stoxx 50 perdeu 1,10%, o Financial Times, de Londres, 0,66% em meio ao impacto do Brexit, o DAX, de Frankfurt, perdeu 1,04% e o CAC, de Paris, 1,06%.

Trump e as mulheres

Nos Estados Unidos, a corrida presidencial continua pegando fogo, com duas mulheres acusando o candidato republicando Donald Trump de tê-las assediado. Trump negou e disse que se trata de um complô para destruir sua candidatura. Amanhã, o mercado vai acompanhar também a fala da presidente do Fed, Janet Yellen, que participará de uma conferência em Boston às 14h30.

Dow Jones e petróleo

As bolsas fecharam em queda, com o Índice Dow Jones perdendo 0,25%. O Standard & Poor’s 500 recuou 0,31% e o Nasdaq, 0,49%. O juro de 10 anos do papel do Tesouro americano caiu, 0,026 ponto percentual, para 1,747% ao ano.

Já o petróleo fechou em alta de 0,7% nos Estados Unidos, com o tipo WTI negociado a US$ 50,50 o barril, enquanto o Brent, de Londres, ganhava 0,6%, para US$ 52,10 o barril.

Juros recuam e dólar cai para menor nível em 2 meses

No mercado brasileiro, os juros futuros recuaram acompanhando a baixa do dólar. Os contratos de DI futuro da BM&FBovespa para janeiro de 2017 encerraram o dia projetando 13,642% ao ano, ante 13,659% na terça-feira. Para janeiro de 2018, a projeção caiu para 11,96%, ante 12% na terça. Já para 2021, a taxa ficou estável em 11,27%.

Já o dólar comercial caiu 0,59%, para R$ 3,182 na venda, o menor nível em dois meses, acompanhando o recuo da moeda americana nos principais mercados internacionais. Nem mesmo o leilão de 5 mil contratos de swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares, conseguiu segurar a moeda. O dólar turismo ficou estável, em R$ 3,35.

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