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Ibovespa sobe 0,9% e acumula 11% no mês; Vale sobe 34% em outubro

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O Índice Bovespa subiu no último pregão de outubro, atingindo 64.924 pontos, alta de 0,96%, puxado pelos bancos, após o resultado considerado bom do Itaú Unibanco divulgado hoje. É o maior nível do índice desde os 65.216 pontos de 2 de abril de 2012, quando país ainda vivia a euforia de mercado preferido dos estrangeiros. Com a alta de hoje, o índice acumulou ganho de 11,23% no mês e 49,77% no ano, com 41,55% de alta em 12 meses. E dólar, a alta do Ibovespa chega a 83,8% no ano. O mercado brasileiro ignorou as bolsas internacionais, que fecharam em baixa hoje e no acumulado de outubro.

No exterior, o petróleo teve forte queda enquanto aumenta o receio com as investigações contra a candidata democrata Hillary Clinton por uso indevido de e-mail. As bolsas americanas e europeias fecharam em baixa no dia e no mês.

Estrangeiros trazem R$ 3,9 bi para a bolsa

O índice brasileiro vem sendo puxado pelos estrangeiros, que trouxeram para o país R$ 3,9 bilhões neste mês e R$ 16,922 bilhões no ano até dia 27. Investidores locais também se animaram com a aprovação das primeiras medidas fiscais, com a PEC 241, que impede a correção real das despesas do governo, sendo aprovada por ampla maioria na Câmara. A melhora do cenário externo ajudou a puxar a bolsa e aumentou a participação de pessoas físicas e fundos de pensão.

Itaú puxa o mercado para cima

Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4) (papel preferencial, sem voto) foi a ação mais negociada no dia e fechou em alta de 3,48%, a quinta maior alta do Ibovespa. O banco divulgou um lucro líquido recorrente (sem eventos extraordinários) de R$ 5,595 bilhões no terceiro trimestre deste ano, 8,93% abaixo dos R$ 6,144 bilhões do mesmo período do ano passado. O resultado, porém, ficou acima da expectativa do mercado, de R$ 4,984 bilhões. O ganho acima do esperado apesar da retração da economia animou os investidores com relação ao setor, e Bradesco PN (BOV:BBDC4) também subiu 3,15%, assim como Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3) (papel ordinário, com voto), com 3,53% de ganho. A unit (recibo de ações) do Santander (BOV:SANB11) ganhou 2,9%.

Petrobras recua no dia com petróleo em baixa

O destaque negativo do dia ficou com as ações da Petrobras, que recuaram 2,21% caso da ação PN (BOV:PETR4) e 2,56% da ON (BOV:PETR3), acompanhando a queda dos preços do petróleo no exterior. Vale PNA (BOV:VALE5) também perdeu 0,72% e o papel ON (BOV:VALE3), 0,27%.

Embraer lidera altas do dia

As maiores altas do índice no dia foram Embraer ON (BOV:EMBR3), com 6,85%,Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), com 4,23%, Itaúsa PN (BOV:ITSA4), holding do banco Itaú, 4,08%, Banco do Brasil (BOV:BBAS3) e Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4). As maiores quedas do índice foram de Usiminas PNA (BOV:USIM5), 2,59%, Petrobras ON (BOV:PETR3) e PN (BOV:PETR4), Cyrela Realty ON (BOV:CYRE3), 1,56% e Ambev ON (BOV:ABEV3), 1,41%.

Embraer subia por conta do prejuízo menor no terceiro trimestre em relação ao ano passado. O prejuízo líquido foi de R$ 111,4 milhões, ante R$ 387,7 milhões de igual período do ano passado. Na mesma base de comparação, a receita líquida cresceu 7%, alcançando R$ 4.913,4 milhões.

Gerdau e Vale lideram no mês

As maiores altas do índice no mês foram lideradas pelas ações PN da Metalúrgica Gerdau (BOV:GOAU4), com 38,48%. Vale PNA (BOV:VALE5) vem em seguida, com 33,96% de alta. Bradespar, que investe em Vale, viu sua ação PN (BOV:BRAP4) subir 32,99%. Petrobras PN (BOV:PETR3) ganhou 30,36% e Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3), 28,46%.

Já as maiores quedas de outubro foram de JBS ON (BOV:JBSS3), com -17,85%, por conta do fracasso na criação de uma holding para os negócios no exterior. Ambev ON (BOV:ABEV3) recuou 4,99% após mostrar perspectivas ruins no mercado brasileiro por conta da recessão mais forte que o esperado. Hypermarcas (BOV:HYPE3) caiu 3,98% após um de seus sócios informar que vai deixar a empresa e BR Foods (BOV:BRFS3) caiu 3,47% pela queda no consumo local. A unit (recibo de ações) da Klabin (BOV:KLBN11) recuou 3,46% no mês acompanhando a forte queda do dólar, que reduz os ganhos da exportadora de papel e celulose.

Petróleo cai 3,8% em Nova York

No exterior, destaque para a queda do petróleo, de 3,8% em Nova York, para US$ 46,86 o tipo WTI, e de 2,8% em Londres, para US$ 48,30 o tipo Brent. A queda do óleo ocorre diante da desconfiança cada vez maior de que os produtores reunidos na Opep vão chegar a um acordo que garanta uma queda nas exportações. Segundo o The Wall Street Journal, Azerbaijão, Brasil, Cazaquistão, México, Oman e Rússia se recusam a reduzir sua produção até que haja um acordo entre os demais integrantes da Opep, que se reúnem no mês que vem.

Europa em baixa

Com o petróleo em queda, as bolsas na Europa recuaram, com o índice regional Stoxx 50 perdendo 0,78%. O Financial Times, de Londres, perdeu 0,60%, o CAC, de Paris, 0,86% e o DAX, de Frankfurt, 0,29%. Os mercados refletiam também a preocupação com a investigação envolvendo os e-mails de Hillary Clinton pelo FBI, a polícia federal americana, que pode abrir espaço para uma vitória do excêntrico republicano Donald Trump, que tende a dificultar os acordos comerciais da região.

Dow Jones cai 0,9%, terceiro mês de baixa

Nos EUA, a preocupação com Trump pesou no fim do dia, junto com a queda do petróleo, que afeta parte dos produtores locais de gás e óleo. Do lado positivo, várias empresas anunciaram operações de fusões e aquisições, demonstrando um mercado bem aquecido. A General Eletric anunciou um acordo para fusão dos negócios de óleo e gás com a Baker Hughes, empresa de energia. Já a Level 3 Communications aceitou a proposta de compra da CenturyLink.

No fim do dia, porém, o índice Dow Jones perdeu força e fechou em baixa de 0,10%, enquanto o Standard & Poor’s 500 recuava 0,01% e o Nasdaq, 0,02%. Com o resultado de hoje, o Dow Jones fechou o mês em queda de 0,91%, e completou o terceiro mês de queda, o mais longo declínio desde 2011. Já o S&P500 caiu 1,89% e teve seu pior mês desde janeiro. O Nasdaq fechou o mês em queda de 2,31%.

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