As maiores altas do Ibovespa foram lideradas por Bradesco PN (BOV:PETR4), com 1,44% de ganho, seguido por RaiaDrogasil ON (BOV:RADL3), 1,19%, Bradesco ON (BOV:BBDC3), 1,09% e Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), 0,88%. As quedas foram lideradas por Braskem PNA (BOV:BRKM5), com -4,34%, Lojas Renner ON (BOV:LREN3), -2,84%, Vale ON (BOV:VALE3), -2,48% e Pão de Açúcar PN (BOV:PCAR4), -2,15%. Petrobras ON (BOV:PETR3) subiu 0,13% e Vale PNA (BOV:VALE5) recuou 1,52%.
Lacker vê risco em adiar alta dos juros
Os mercados voltaram a temer uma subida dos juros americanos. O diretor do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de Richmond, Jeffrey Lacker, falou durante um seminário que há argumentos fortes para uma elevação dos juros, hoje em 0,5% ao ano nos EUA. O principal receio, diz, é que seja necessário subir mais os juros caso a economia se acelere demais pelo adiamento do ajuste dos juros no curto prazo.
Taxa dos papéis de 10 anos sobem
Os títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos pagavam hoje 1,683% ao ano, ante 1,624% ao ano ontem. Ao mesmo tempo, reportagem da Bloomberg citando uma fonte do Banco Central Europeu (BCE) informou que as autoridades europeias se preparam para reduzir os estímulos monetários via recompra de títulos dos bancos, chamado de Quantitative Easing, deixando de renovar o programa em março do ano que vem.
Libra atinge menor valor em 31 anos
Em meio ao nervosismo, a libra despencou e atingiu o menor nível em 31 anos com o receio do impacto da saída do Reino Unido da União Europeia, que voltou a preocupar após a primeira-ministra Theresa May afirmar que vai iniciar a negociação para o desligamento em março.
Ouro tem maior queda desde 2013
O ouro também sofreu com a expectativa de alta dos juros, e a onça-troy (31,104 gramas) caiu 3,3%, para US$ 1.266,30, a maior queda desde 2013.
Avanços da PEC dos gastos e pesquisa CNI
No Brasil, os avanços do projeto de emenda constitucional que limita a correção dos gastos públicos federais à inflação passada avança na Comissão Especial da Câmara. Hoje, o relator, deputado Darcísio Perondi apresentou seu parecer favorável à aprovação da emenda constitucional. Ao mesmo tempo, pesquisa CNI Ibope mostra que o presidente Michel Temer é reprovado por 39% dos brasileiros e aprovado por 14%.
FMI vê Brasil melhorando, mas indústria piora
Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) reafirmou as projeções para o crescimento mundial em seu Cenário Global de outubro. O fundo também manteve as projeções para o Brasil, de queda no PIB de 3,3% este ano, mas crescimento de 0,5% no ano que vem, ajudando a puxar o crescimento dos emergentes e do resto do mundo. O FMI destacou que o país deve sair da recessão em breve. Hoje, porém, os dados da produção industrial de agosto vieram piores que o esperado, com uma queda de 3,8% sobre o mês anterior.
Bolsas na Europa sobem e caem nos EUA
Na Europa, as bolsas fecharam em alta, com o Índice Stoxx 50 subindo 1,03%. O Financial Times, de Londres, subiu 1,30%, ajudado pelas ações de exportadoras, enquanto o DAX, de Frankfurt, ganhou 1,03% e o CAC, de Paris, 1,11%.
Já nos EUA, o Dow Jones caiu 0,47%, enquanto o Standard & Poor’s 500 perdeu 0,50% e o Nasdaq, 0,21%.
O petróleo, por sua vez, teve um dia de ligeira queda, com o barril do tipo WTI, negociado em Nova York, em queda de 0,4%, para US$ 48,61 o barril, enquanto o tipo Brent, de Londres, recuou 0,1%, para US$ 50,85 o barril. Os preços subiram desde que os países produtores prometeram reduzir a oferta na reunião informal da Opep na Argélia.
Juros sobem no Brasil junto com dólar
No mercado de juros, as taxas subiram hoje, acompanhando a alta do dólar e os juros nos EUA. A tendência, porém, seria de queda, levando-se em conta o IPC da Fipe, que mostrou deflação de 0,14% em setembro, e os avanços da reforma fiscal. O contrato de DI futuro na BM&FBovespa que vence em janeiro de 2017 projetava hoje no fechamento 13,739% ao ano, acima dos 13,720 de ontem. Já o para janeiro de 2018 projetava 12,16%, ante 12,12% ontem. E, para 2021, 11,47%, ante 11,38% ontem.
O dólar acompanhou também o nervosismo dos mercados internacionais com a alta dos juros, que valorizou o dólar diante das moedas de diversos países emergentes. Por aqui, a moeda americana subiu, 1,5%, para R$ 3,255 para venda no mercado comercial. O dólar turismo subiu 2%, para R$ 3,44. O BC vendeu o lote diário de US$ 250 milhões em swap cambial reverso, que equivalem à compra de dólares.
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