O governo de São Paulo quer renegociar a sua classificação de risco fiscal feita pelo Tesouro Nacional. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve hoje (25), em Brasília, reunido com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles para discutir o assunto.
Segundo o governador, atualmente a classificação do estado é “C”, uma das notas que indicam risco fiscal, apesar de o estado estar em dia com os seus pagamentos. Para conseguir empréstimos com garantia da União é preciso ser classificado com A ou B, notas dadas a bons pagadores.
Ontem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou 16 estados e o Distrito Federal a pegar R$ 7 bilhões emprestados no sistema financeiro, com garantia na União. São Paulo não está entre esses estados.
“São Paulo está rigorosamente em dia com pessoal, fornecedores, financiamentos. Eu defendo os novos financiamentos, porque o que pode hoje ajudar segurar o emprego é infraestrutura, construção civil. Uma obra em São Paulo, a linha 5 do metrô, tem hoje 5,6 mil empregos diretos registrados. Fora os empregos indiretos”, disse.
“Temos por todas as empresas privadas – Standard and Poors, Moody’s, o próprio BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] um rating [nota] “B”, argumentou Alckmin.
O governador disse que, durante o encontro, manifestou a Meirelles apoio às reformas propostas pelo governo para a economia, que ele considera necessárias para a retomada do crescimento econômico.
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