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IPP: 9 das 24 atividades industriais brasileiras apresentaram aumento de preços em Outubro de 2016

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Em outubro em 2016, nove das vinte e quatro atividades industriais avaliadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para elaboração do Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentaram variações positivas de preços em relação ao mês imediatamente anterior.

As quatro maiores variações observadas em outubro/2016 se deram entre os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: bebidas (4,50%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (2,21%), Indústrias extrativas (-1,94%) e fumo (-1,75%). Em termos de influência, sobressaíram bebidas (0,14 ponto percentual), metalurgia (-0,12 ponto percentual), alimentos (0,09 ponto percentual) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,07 ponto percentual).

O acumulado no ano atingiu -0,36%, contra -0,46% do mês anterior. Outros produtos químicos (-12,50%), fumo (-11,66%), outros equipamentos de transporte (-11,36%) e Indústrias extrativas (9,98%) foram as atividades que tiveram as maiores variações. E os setores de maior influência foram: alimentos (1,69 ponto percentual), outros produtos químicos (-1,34 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,52 ponto percentual) e veículos automotores (0,30 ponto percentual).

Ao comparar outubro de 2016 com outubro de 2015, a variação de preços foi de -1,13%, contra 0,52% em setembro/2016. As quatro maiores variações ocorreram em outros produtos químicos (-15,38%), impressão (14,30%), fumo (-11,85%) e outros equipamentos de transporte (-11,45%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (1,89 ponto percentual), outros produtos químicos (-1,69 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,36 ponto percentual) e papel e celulose (-0,35 ponto percentual).

Confira a seguir, os setores que estavam entre as quatro maiores influências em outubro 2016, nas três comparações: mensal, acumulada no ano e acumulada em 12 meses.

Alimentos

A variação média dos preços dos produtos alimentícios em outubro de 2016 (0,39%) foi menor do que a observada no mês anterior (0,93%). O acumulado no ano chegou a 8,43% e, na comparação com o mesmo mês de 2015, os preços ficaram 9,62% maiores, a menor taxa desde agosto de 2015 (7,84%).

Entre os produtos, o “leite esterilizado / UHT / longa vida”, “açúcar cristal” e “óleo de soja refinado” aparecem tanto entre as quatro maiores (em módulo) variações quanto entre as maiores influências. Apenas o “leite esterilizado / UHT / longa vida” teve variação negativa, seguindo o movimento que se iniciou em agosto, depois de os preços do produto terem tido variações positivas entre janeiro e julho de 2016. O quarto produto, entre os destaques em termos de influência, com variação negativa também, foi “resíduos da extração de soja”. Os quatro produtos mais influentes responderam por -0,04 ponto percentual da variação de 0,39%.

Bebidas

Em outubro de 2016, os preços das bebidas tiveram variação positiva média de 4,50%, maior resultado desde outubro de 2015, 9,57% (a maior taxa da série iniciada em janeiro de 2010). O acumulado no ano inverteu a taxa de -1,93% (setembro) para 2,48%. Na comparação outubro/2016 contra outubro/2015, o resultado de 0,23% é o menor da série. O setor teve a maior influência no cálculo mês contra mês anterior das indústrias extrativas e de transformação (0,14 ponto percentual).

Papel e celulose

Seguindo o comportamento observado nos últimos meses, o setor de papel e celulose continuou a apresentar uma variação média de preços negativa (-0,11%). Este resultado, no entanto, mostra uma redução da queda dos preços, em comparação com o resultado do mês anterior (-0,36%). Esta é a menor queda de preço apresentada desde fevereiro de 2016.

Os produtos de maior influência neste mês, responsáveis por -0,12 ponto percentual da variação total do setor (-0,11%), foram: “celulose”, “papel para escrita, impressão e outros usos gráficos, não revestidos de matéria inorgânica”, “cadernos” e “papel kraft para embalagem não revestido”.

No acumulado no ano, a variação média de preços foi de -7,34%. Já nos últimos 12 meses, o resultado foi de -9,22%. Em comparação com os outros 23 setores analisados pelo IPP, este setor teve a quarta maior influência no resultado.

Refino de petróleo e produtos de álcool

Os preços dos produtos desta atividade tiveram, depois de dois meses, variação positiva (0,74%). Mesmo assim, o acumulado no ano manteve-se negativo, saindo de -5,66% (setembro) para -4,96%. Na comparação com o mesmo mês de 2015, o resultado também é negativo (-3,48%).

As pressões positivas, em termos de influência, vieram de “álcool etílico (anidro ou hidratado)” e “naftas”, que mais que compensaram a influência negativa dos dois principais produtos em termos de peso: “óleo diesel e outros óleos combustíveis” e “gasolina automotiva”. Os quatro produtos de maior influência responderam por 0,54 ponto percentual da variação de 0,74% do setor.

Outros produtos químicos

A indústria química no mês de outubro manteve-se estável em relação a setembro (variação nula), o que resultou na manutenção do acumulado do ano (-12,50%), a maior variação entre todas as atividades. Quando comparados com valores do mesmo mês do ano anterior, os preços do setor apresentaram variação de -15,38%, a maior variação, em valor absoluto e, por consequência, a maior redução de preços na pesquisa.

Os quatro produtos de maior influência no mês contra mês imediatamente anterior – adubos ou fertilizantes à base de NPK, propeno (propileno) não saturado, etileno (eteno) não saturado e polipropileno (PP) – representaram um resultado negativo em 0,20 ponto percentual no resultado de variação nula no mês, ou seja, os demais 28 produtos contribuíram positivamente com 0,20 ponto percentual.

Metalurgia

Ao comparar os preços do setor em outubro de 2016 contra setembro de 2016 houve, pela segunda vez consecutiva, uma variação negativa de preços (- 1,69%), quebrando a série de quatro aumentos consecutivos. O setor acumulou no ano uma variação de 0,28% e, nos últimos 12 meses de -2,44%.

“Lingotes, blocos, tarugos ou placas de aço ao carbono”, “alumínio não ligado em formas brutas”, “bobinas a quente de aços ao carbono, não revestidos” e “bobinas a frio de aços ao carbono, não revestidos” foram os quatro produtos com destaque na análise de influências do tipo mês contra mês e representaram -1,77 ponto percentual da variação no mês.

Veículos automotores

Em outubro, a variação no setor foi de 0,41%, o acumulado no ano ficou em 2,81%. Em outubro de 2015, o acumulado era de 5,92%. Nos últimos 12 meses, o setor teve uma variação de 3,19%.

Além de ser um dos setores de maior peso no cálculo do indicador geral (atrás apenas de alimentos), o destaque dado a veículos automotores foi devido ao fato de ser a quarta maior (em módulo) influência na variação acumulada no ano (0,30 ponto percentual em -0,36%).

Entre os quatro produtos de maior influência, os de maior peso na atividade (“caminhão diesel com capacidade superior a 5t” e “automóveis para passageiros, a gasolina, álcool ou bicombustível, de qualquer potência”) tiveram impacto positivo e “caixas de marcha para veículos automotores” e “peças para motor de veículos automotores” apresentaram variação negativa. A influência destes quatro produtos foi de 0,45 ponto percentual em 0,41%.

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