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Pesquisa mostra Trump na frente nos EUA e Ibovespa cai 2,5%; ouro e dólar sobem

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O Índice Bovespa iniciou o dia em alta, mas caiu no período da tarde em meio a preocupações com a eleição presidencial americana. Uma pesquisa mostrou o candidato republicano, Donald Trump, pela primeira vez à frente da democrata Hillary Clinton, o que provocou preocupações em todos os países, mas em especial no México, principal alvo dos ataques de Trump. O franco suíço e o ouro subiram, em reação à busca de proteção dos investidores fugindo do dólar. O metal encerrou o dia em alta de 1,2%, a US$ 1,286,40 a onça-troy (31,104 gramas) em Nova York e alta de 2,83% na BM&FBovespa, para R$ 133 o grama.

Índice cai 2,5% e saldo de estrangeiros bate R$ 4 bi no mês

O índice Bovespa fechou em queda de 2,46%, aos 63.326 pontos, com os investidores aproveitando também para colocar no bolso parte dos ganhos de 11% de outubro. O volume negociado atingiu R$ 9,627 bilhões, acima da média do ano, de R$ 7,2 bilhões, com forte presença dos estrangeiros, que trouxeram para a Bovespa R$ 4,035 bilhões neste mês até dia 28. No ano, o saldo dos estrangeiros está em R$ 17,078 bilhões.

O índice passou a cair após as 13 horas, justamente quando a rede americana ABC News e o jornal Washington Posto divulgaram a pesquisa colocando Trump um ponto à frente de Hillary. A vantagem pode ser resultado do anúncio do FBI, a polícia federal americana, de que estava retomando as investigações sobre o uso de um e-mail pessoal por Hillary quando era secretária de Estado de Barack Obama para cuidar de assuntos sigilosos, correndo o risco de vazamentos.

A queda de hoje é um pequeno aperitivo do que os analistas esperam para este mês, que deverá acompanhar de perto a reta final das eleições americanas e pode sofrer com a vitória de Trump.

Petrobras perde 4,7%

Petrobras PN (BOV:PETR4) (papel preferencial, sem voto) foi a ação mais negociada no dia, registrando queda de 4,68% em meio à perda dos preços do petróleo no exterior e da realização de lucros. A ação ordinária (BOV:PETR3) (ON, com voto) caiu 3,81%. Os bancos, que respondem pelo maior peso no Ibovespa, também caíram, indicando a saída de estrangeiros do mercado por conta do cenário externo. Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4) perdeu 2,99%, Bradesco PN (BOV:BBDC4), 2,93%, e Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3), 4,61%.

Já Vale conseguiu segurar os ganhos, com o papel ON (BOV:VALE3) subindo 1% e o PNA (BOV:VALE5), 0,68%, com o terceiro e o quarto melhor resultado entre os papéis do índice. A empresa se beneficiou dos dados positivos da China, onde o PMI da manufatura subiu além do previsto em outubro. A alta do preço do minério de ferro, que ontem fechou a US$ 64,38 a tonelada na China, com ganho de 0,7% no dia e 15,3% no mês, também deram força à mineradora.

Apenas sete altas no Ibovespa

As maiores altas do Ibovespa foram de Embraer ON (BOV:EMBR3), 3,50%, Braskem PNA (BOV:BRKM5), 1,31%, Vale ON (BOV:VALE3) e PNA (BOV:VALE5) e JBS ON (BOV:JBSS3), 0,31%. Apenas sete dos 58 papéis do Ibovespa fecharam em alta.

As maiores quedas do dia foram lideradas por Cemig PN (BOV:CMIG4), 5,74%, Usiminas PNA (BOV:USIM5), 5,32%, Localiza ON (BOV:RENT3), 4,74%, Petrobras PN (BOV:PETR4) e CSN ON (BOV:CSNA3), 4,66%.

Fomc e explosão de oleoduto no Alabama

Hoje, as eleições roubaram a cena dos demais assuntos, como o início do primeiro dia de reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que termina amanhã. Apesar de a expectativa ser de que os juros sigam estáveis, os investidores estão mais cautelosos, também preocupados com a inflação nos EUA, especialmente depois que uma explosão em um oleoduto no Alabama interrompeu o fornecimento e provocou forte alta nos preços da gasolina e do diesel na Costa Oeste Americana.

Resultado de Smiles

Hoje, a Smiles divulgou seu resultado do terceiro trimestre com um lucro líquido de R$ 145 milhões, 47% acima do obtido no mesmo período do ano passado. Para a Bradesco Corretora, os números foram positivos, com receita operacional em crescimento e custos bem contidos, levando a uma margem do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou Ebitda) de 40,8%. O banco tem um preço-alvo para o papel de R$ 60, perto do valor atual da ação, mas mesmo assim o Bradesco recomenda compra de Smiles. O papel caiu 1,3%, para R$ 57,50.

No exterior, as bolsas na Europa caíram, com o Índice Stoxx 50 recuando 1,06%. O Financial Times, de Londres, perdeu 0,53%, o DAX, de Frankfurt, 1,30% e o CAC, de Paris, 0,86%.

Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones perdeu 0,58%, o Standard & Poor’s 500, 0,68% e o Nasdaq, 0,69%. O S&P 500 fechou em 2.111 pontos, depois de atingir 2.097 pontos durante o dia, o menor nível desde julho deste ano, última vez em que o índice ficou abaixo dos 2.100 pontos.

Volatilidade aumenta

Já o ouro subiu mais de 1% com o aumento das preocupações com a eleição americana, com as pesquisas mostrando 46% de apoio a Trump e 45% para Hillary. O índice de volatilidade do mercado de opções do S&P 500 calculados pela Bolsa de Chicago (CBOT), o VIX, voltou a subir, para 9,2%.

Petróleo cai após Trump

Já o petróleo ensaiou uma alta após a explosão do oleoduto, mas perdeu força com o receio com as eleições. O barril do tipo WTI negociado em Nova York caiu 0,41%, para US$ 46,67, enquanto o Brent, referência mundial, negociado em Londres, perdeu 0,97%, para US$ 48,14.

 

Dólar e juros futuros sobem

No mercado de câmbio, o dólar ganhou força com a instabilidade internacional e a moeda no mercado comercial encerrou o dia vendida a R$ 3,241, em alta de 1,63%. Já o dólar turismo subiu 0,3%, para R$ 3,34. A alta contrariou as notícias do dia, de entrada de US$ 10 bilhões pela repatriação de recursos e pelo saldo recorde da balança comercial no ano.

No mercado futuro de juros, as taxas projetadas dos contratos de DI com vencimento em janeiro, que indicam a Selic deste ano, recuaram para 13,712% ao ano, ante 13,715% ontem. Para os prazos mais longos, porém, as taxas subiram. No contrato 2018, a taxa subiu para 12,23%, ante 12,07% ontem. Para 2021, a projeção subiu para 11,38% ao ano, ante 11,30% ontem. Além da alta do dólar e da turbulência externa, o IPC-S de outubro veio ligeiramente acima do resultado do mês anterior.

 

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