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Semana curta terá Trump, PIB do BC, IGP-10, Serviços do IBGE, Caged, China e 8 discursos Fed

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A semana será mais curta para os mercados por conta do feriado de terça-feira, mas não menos intensa. O nervosismo provocado pela incerteza com o futuro governo de Donald Trump nos Estados Unidos deve continuar a afastar os investidores do risco e, com isso, as ações e moedas de países emergentes devem sofrer mais. Especialmente a bolsa brasileira, por sua maior liquidez, que permite a saída mais rápida dos investidores. Na semana passada, o mercado brasileiro chegou a sofrer mais que o mexicano, alvo principal dos ataques protecionistas do polêmico republicano, que promete, além de um muro na fronteira com o Rio Grande, trazer de volta as indústrias instaladas no México.

Focus trará impacto nas projeções para Selic

Por isso, é bom ficar de olho no Boletim Focus do Banco Central (BC), que vai mostrar na segunda-feira cedo o impacto de Trump nas projeções dos analistas dos mercados para juros, dólar, inflação e PIB do país. A expectativa é que o mercado reduza a estimativa de corte nos juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) no fim deste mês, de 0,5 ponto para 0,25 ponto, e eleve a estimativa para o dólar.

Perdas na renda fixa não devem assustar investidores

Os investidores devem se preparar também para ver perdas não só na bolsa, mas em aplicações em títulos do Tesouro, prefixados ou indexados à inflação, e fundos de renda fixa ou multimercados que aplicam nesses papéis. Pela alta dos juros, os títulos antigos, com taxas mais baixas, perdem valor de mercado. Nada a se preocupar se a aplicação não precisar ser sacada agora, pois trata-se de uma avaliação momentânea do valor de mercado do papel, como ocorreria com o carro ou a casa. E ninguém vende a casa porque o vizinho vendeu a dele mais barato. Quem leva o papel até o vencimento recebe exatamente a taxa da aplicação. E, como a tendência de longo prazo dos juros é ainda de queda, essa perda deve ser revertida.

Inflação em foco

Na agenda econômica, além de acompanhar cada declaração de Trump nos EUA e os sinais de qual será sua equipe, teremos no Brasil mais dados de inflação, com o IGP-10 de novembro. O Banco Fator espera uma queda de 0,01% para o indicador, que sai na quarta-feira, e traz importantes dados dos preços no atacado. Na sexta, sai a segunda prévia do IGP-M.

De olho na atividade econômica

Do lado da atividade econômica, ainda combalida, o IBGE anuncia na quarta-feira a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de setembro, setor no qual os preços têm resistido e impedido o Banco Central de baixar mais os juros. Na quinta, o dado mais importante da semana, a prévia do PIB do BC, o IBC-Br de setembro, dará pistas se a economia finalmente está dando sinais de retomada. O Banco Fator estima queda de 0,11% sobre agosto, mas de 3,85% sobre setembro do ano passado, pior que a de 2,72% de agosto. Com isso, o terceiro trimestre fecharia em queda de 0,73% sobre o segundo e de 3,92% sobre o de 2015.

Desemprego ainda em alta

Ainda sobre atividade, o Ministério do Trabalho pode divulgar os números do Cadastro Geral de Emprego (Caged), sem data definida. A expectativa do Banco Fator é de queda de 105 mil empregos em outubro, elevando o total de vagas eliminadas no ano para 822 mil.

A Receita Federal também deve divulgar sua arrecadação de outubro, que também serve de indicador de atividade. O Fator espera uma alta de 2% nominais sobre outubro do ano passado, ou R$ 106,382 bilhões.

Nos EUA, inflação e atividade

Nos Estados Unidos, saem dados de vendas no varejo e inflação de importados relativos a outubro na terça-feira. Na quarta, serão conhecidas a inflação ao produtor e a produção industrial de outubro. Na quinta, será dia da inflação ao consumidor do mês passado.

Fed aciona seus “bombeiros” após Trump

Ao longo da semana, porém, vários integrantes do Federal Reserve (Fed, banco central americano) vão falar em eventos. No total, oito dos 12 presidentes regionais e mais o vice-presidente do board geral do Fed, Stanley Fisher, participarão de eventos. Para o Banco Fator, é uma reação ao nervosismo provocado por Trump e ao receio de que sua política de incentivos, corte de impostos e alíquotas de importação pressionem o gasto público, a inflação e, com isso, obrigue o Fed a elevar os juros muito mais que o esperado. Os pronunciamentos também servem para acalmar as expetativas à medida que se aproxima a reunião de dezembro, quando o Fed deve subir os juros pela segunda vez desde 2008.

Na Europa, saem estimativas para o PIB da Alemanha, principal economia da região, e a inflação da zona do euro e do Reino Unido em outubro.

Dados importantes da China

Na Ásia, saem dados da economia chinesa e, na madrugada de domingo para segunda, dados da indústria, varejo e investimento em ativos fixos urbanos em outubro. Os dados chineses mexem diretamente com as commodities e com o Brasil, especialmente a Vale, que já se beneficiou na semana passada da forte alta do minério de ferro, de 7% apenas na sexta-feira.

Segunda-feira, 14 de novembro:

Na madrugada, saem dados da Produção Industrial, Vendas no Varejo e Investimentos em Ativos Fixos de outubro na China. Na Europa, a Produção Industrial da zona do euro de setembro.

No Brasil, é bom conferir as novas projeções do mercado pós-Trump no Boletim Focus do Banco Central. Nos Estados Unidos, três diretores do Fed, Robert Kaplan, de Dallas, Jeffrey Lacker, de Richmond e John Williams, de São Francisco.

Terça-feira, 15 de novembro:

Enquanto os brasileiros curtem o feriado da Proclamação da República, na Europa, sai o PIB do terceiro trimestre e o Índice de Expectativas da zona do euro e da Alemanha. No Reino Unido, será conhecida a inflação ao consumidor de outubro. Nos Estados Unidos, saem os Preços de Importação e as Vendas no Varejo de outubro, os Estoque Empresariais de setembro e o índice de atividade de Nova York Empire State. Ainda na maratona do Fed, o diretor de Boston, Erik Rosengreen, e o vice-presidente do board, Stanley Fischer, discursam.

Quarta-feira, 16 de novembro:

O dia começa com o diretor do Fed de Saint Louis, James Bullard, falando sobre economia americana, nos EUA. No Brasil, sai o IPC-Semanal da FGV da segunda quadrissemana e o IGP-10 de outubro. O IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Serviços de setembro.

Nos EUA, Neel Kashkari, do Fed de Minneapolis, prossegue com os discursos do banco central, com o reforço no fim da tarde do colega Patrick Harker, da Filadélfia. Saem ainda os dados de pedidos de hipotecas de novembro, os preços no atacado (PPI), a Produção Industrial e a Capacidade Instalada de outubro, a Confiança do Construtor da associação do setor NAHB e os estoques de petróleo bruto.

Quinta-feira, 17 de novembro:

No Reino Unido, é dia de divulgação das Vendas do Varejo de outubro. Na zona do euro, saem dados da inflação ao Consumidor (CPI) de outubro.

No Brasil, será conhecido o IBC-Br, prévia do PIB do Banco Central. Nos EUA, sai o índice de Início de Construção de Casas e de Licenças para Construir, e a inflação ao consumidor (CPI) de outubro. É dia também dos pedidos semanais de auxílio-desemprego e da Sondagem da Manufatura do Fed da Filadélfia.

Sexta-feira, 18 de novembro:

No Brasil, temos o IPC da Fipe da segunda quadrissemana de outubro e a segunda prévia do IGP-M da FGV. Nos EUA, mais um discurso, de Esther George, do Fed de Kansas City, para encerrar a maratona pós-Trump na semana. No mesmo dia, o Fed de Kansas divulga a Sondagem da Manufatura da região.

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