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Com “nuvem de incertezas” Fomc indica juros mais altos nos EUA e Ibovespa cai 1,8%

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O Índice Bovespa acentuou as perdas no fim do pregão, após a divulgação da decisão do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano), subindo os juros nos EUA e indicando novas altas. Em sua conferência com jornalistas, a presidente do Fed, Janet Yellen, disse que a incerteza política provocada pela eleição de Donald Trump influencia a expectativa dos agentes, que passam a esperar aumentos de gastos do governo e projetam mais altas de juros ao longo do ano que vem. Yellen acrescentou que o Fed vai navegar em uma nuvem de incertezas, o que se traduz em mais cautela dos investidores.

A reação foi negativa nos mercados, com aumento da aversão ao risco, especialmente para os países emergentes. O índice fechou em baixa de 1,8%, aos 58.212 pontos. A queda foi  liderada por Petrobras PN (BOV:PETR4), com -4,60%, Vale PNA (BOV:VALE5), com -2,19%, e pelos papéis de siderúrgicas e de empresas dos setor de educação e varejo.

Hoje também foi vencimento de opções de índice, que movimentou R$ 11,32 bilhões e vez o volume do dia atingir R$ 31,185 bilhões. Pela forma que é contabilizado, o volume de opções acaba contado em dobro no volume total.

As maiores altas do dia foram de Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 2,86%, Klabin Unit (BOV:KLBN11), 2,41%, Fibria ON (BOV:FIBR3), 1,17% e BR Foods ON (BOV:BRFS3), 0,34%. As empresas de papel foram favorecidas pelo anúncio de aumento dos preços da celulose para exportação. Já as maiores quedas foram de Metalúrgica Gerdau PN (BOV:GOAU4), 7,01%, Kroton ON (BOV:KROT3), 6,87%, Estácio Participações ON (BOV:ESTC3), 6,80% e Gerdau PN (BOV:GGBR4), 6,76%. A queda de 5% nos preços do minério de ferro na China favoreceu a baixa das mineradoras e das siderúrgicas.

No mercado de câmbio, o dólar comercial subiu 0,21%, para R$ 3,334 para venda, enquanto o turismo ficou estável em R$ 3,55.

Já o juro mais longo no mercado futuro de DI da BM&FBovespa disparou e o contrato para 2021 passou de 11,85% ontem para 12,01%, acompanhando a alta dos juros americanos. Para 2018, a taxa ficou estável em 11,83% e, para 2019, subiu de 11,47% para 11,54%.

O mercado brasileiro acompanho a reação mundial à decisão do Fomc, que confirmou as expectativas e subiu os juros básicos em 0,25 ponto, para o intervalo entre 0,5% e 0,75% ao ano. Mas, ao mesmo tempo, deu sinais preocupantes sobre novas altas em breve. Foi a segunda alta dos juros em uma década os Estados Unidos e a primeira desde dezembro de 2015. Segundo o Fed, as expectativas para a inflação subiram consideravelmente e o BC americano agora sugere que o mercado de trabalho está ficando mais aquecido. As novas projeções indicam que os diretores do Fed estima mais três altas de 0,25 ponto em 2017, ante duas altas nas projeções da reunião de setembro.

O relatório do Fed diz que espera um aperto nas condições do mercado de trabalho americano e o retorno da inflação para 2%, meta da instituição. O Fed substituiu a palavra “melhora” (improvement) no relatório anterior por “fortalecimento” (strengthening) ao se referir ao mercado de trabalho.

Os sinais de que os juros podem subir mais fizeram as bolsas de valores americanas caírem. O Dow Jones, que tinha uma pequena alta, se aproximando dos 20 mil pontos, passou a cair e fechou em baixa de 0,60%, aos 19.792 pontos. O Standard & Poor’s 500 perdeu 0,81% e o Nasdaq, 0,50%. Os juros dos papéis de 10 anos do Tesouro recuperaram as perdas e atingiram 2,57% ao ano, ante 2,47% antes do anúncio. Já o petróleo acentuou as perdas, com o barril do tipo Brent, de Londres, caindo 3,59%, para US$ 53,72 o barril.

Já o dólar se fortaleceu diante do euro e do iene. A moeda europeia passou de US$ 1,066 para US$ 1,0480.

As bolsas na Europa já tinha fechado em baixa, com o Financial Times perdendo 0,28%, o DAX, de Frankfurt, 0,35% e o CAC, de Paris, 0,72%.

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