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Cotação do dólar caiu 17,69% em 2016: a primeira desvalorização anual nos últimas seis anos

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O Dólar caiu 17,69% em 2016, tendo fechado o último pregão de dezembro cotado a R$ 3,2492 para compra e a R$ 3,2497 para venda. Nos doze meses do ano, a cotação da moeda norte-americana oscilou entre R$ 3,1065 (valor mínimo de fechamento registrado no pregão de 25 de Outubro) e R$ 4,1655 (valor máximo de fechamento registrado no pregão de 21 de Janeiro).

Na comparação com a cotação de fechamento do ano anterior, o dólar perdeu R$ 0,6983 em relação ao real brasileiro. No dia 30 de Dezembro de 2015, a divisa dos Estados Unidos fechou negociada a R$ 3,9470 para compra e a R$ 3,9480 para venda.

 

Primeira queda anual desde 2010

A desvalorização do dólar de 17,69% neste ano foi a primeira queda anual desde 2010, quando tinha perdido 4,42%. Também foi a baixa anual mais acentuada desde 2009, quando havia caído 25,29%. Veja as variações anuais do dólar desde 2009:

  • 2009: – 25,29%
  • 2010: – 4,42%
  • 2011: + 12,15%
  • 2012, + 9,61%
  • 2013: + 15,11%
  • 2014: + 12,78%
  • 2015: + 48,49%
  • 2016: – 17,69%

 

A contribuição do cenário político nacional para a forte queda do dólar em 2016

O cenário político foi um dos maiores fatores de influência dos movimentos do dólar em 2016, marcado pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Em 21 de janeiro, o dólar atingiu sua maior cotação no ano, e também a maior desde a criação do Plano Real, em 1994: R$ 4,166.

A ex-presidente foi afastada do cargo em maio, após o impeachment ser aprovado pelo Senado, e perdeu o mandato definitivamente no final de agosto. Michel Temer (PMDB) assumiu em seu lugar.

A operação Lava Jato e as delações de ex-executivos da Odebrecht, que implicam dezenas de políticos, ainda continuam a afetar o mercado.

 

O banco central e a queda dólar em 2016

A entrada de Ilan Goldfajn na presidência do Banco Central (BC) em junho, no lugar de Alexandre Tombini, foi outro fator de grande influência sobre o valor do dólar.

Mesmo antes da entrada de Ilan Goldfajn, o BC atuou em diversos momentos ao longo do ano por meio da de contratos de swap cambial, que equivalem à negociação de dólares no mercado futuro.

 

A relação da lei da repartição com a baixa do dólar no ano

A lei que permitiu a repatriação de recursos mantidos ilegalmente no exterior e que gerou a entrada de recursos no país contribuiu para a queda da moeda norte-americana em relação ao real.

Pouco antes da data limite para a repatriação, que era 31 de outubro, o dólar atingiu sua menor cotação em 2016: R$ 3,106 (25/10/16).

 

Fatores do cenário internacional que facilitaram a desvalorização do dólar em 2016

O cenário externo também agitou os mercados em 2016. Entre os eventos deste ano, destacaram-se o Brexit (como ficou conhecida a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia), a eleição do presidente norte-americano Donald Trump e a decisão do Fed (Federal Reserve), o banco central dos EUA, de subir a taxa básica de juros.

Juros mais altos nos Estados Unidos podem atrair para lá recursos atualmente investidos em outros países onde os rendimentos são maiores, como é o caso do Brasil.

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