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Dívida do rotativo do cartão vai virar financiamento após 30 dias para reduzir custo

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A limitação da permanência do cliente no rotativo do cartão de crédito a 30 dias, depois do que a dívida seria transformada em um parcelamento com taxas menores e prazo definido pelo devedor, deve reduzir a inadimplência do setor, informou a Associação Brasileira das Empresas de Cartões (Abecs). Em nota, a entidade informou que a medida, anunciada hoje pelo presidente Michel Temer, permitirá ao consumidor controlar melhor o orçamento doméstico e a comprometer menor parte da renda mensal com parcelas.

A medida foi muito mal explicada durante a coletiva de imprensa de hoje pela manhã. O presidente destacou a meta de reduzir os juros pela metade no início do ano que vem, mas não deixou claro que estava criando um limite de prazo para o crédito rotativo, e que obrigará os bancos a refinanciar a dívida após 30 dias. Hoje, os bancos fazem esse refinanciamento quando o cliente pede ou deixa de pagar por já estar em dificuldades pois a dívida já cresceu demais, ou seja, quando já está com a corda no pescoço.

Com os juros do rotativo em 15% ao mês em média, o devedor perdia o controle da dívida, que dobrava a cada cinco meses. A ideia é que a dívida seja parcelada após 30 dias com prestações predefinidas e juros menores, como é no parcelamento do próprio cartão. Com parcelas fixas, o devedor pode se planejar melhor para não voltar a atrasar e, com menor inadimplência, os juros podem ser menores, reduzindo também as parcelas.

Pela medida anunciada hoje, o contribuinte poderá ficar apenas 30 dias no rotativo do cartão de crédito. Após esse prazo, a linha deverá ser automaticamente substituída por opções mais baratas de financiamento, como o parcelamento da fatura, que cobra juros menores. Além disso, o cliente sempre terá a opção de quitar a fatura no dia seguinte, mesmo que tenha entrado no parcelamento.

De acordo com o presidente Michel Temer, a limitação em 30 dias do prazo do rotativo permitirá reduzir os juros pela metade. Até o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, admitiu que a taxa do rotativo está “muito onerada” e que haveria espaço para um ajuste.

Para a associação, a nova regra estimula a queda dos juros dos cartões de crédito para níveis mais compatíveis com as taxas cobradas no parcelamento da fatura. Segundo a Abecs, as empresas de cartão de crédito estudam internamente mudanças no sistema de crédito rotativo desde março.

O presidente da Abecs, Marcelo Noronha, destacou que o setor vem colaborando com o Banco Central na criação de um modelo que ofereça melhores condições de prazos e taxas no cartão de crédito e que reduzam o comprometimento de renda dos consumidores que usam a linha do crédito rotativo. Isso seguramente ajudará a incentivar o consumo consciente no Brasil e o próprio processo de educação financeira.
Prazo pode ser reduzido

A entidade informou, ainda, que continuará a discutir com o Banco Central a possibilidade de redução – de 28 para 2 dias – do prazo para as empresas de cartão pagarem aos lojistas as compras com o cartão de crédito feitas por consumidores.

Juros de 15% ao mês ou 459,53% ao ano

Segundo a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a taxa média do cartão de crédito chegou a 459,53% ao ano em novembro último. Essa taxa equivale a juros mensais de 15%, o que dobra a dívida em apenas cinco meses. Na prática, quem financia R$ 1 mil no cartão chegou ao fim de 12 meses terminados em novembro devendo R$ 5.595,30.

Os juros do rotativo do cartão de crédito são cobrados quando o cliente não paga o valor total da fatura. Atualmente, o consumidor tem a opção de pagar 15% da conta (valor mínimo da fatura) e financiar o saldo restante nos meses seguintes. Esse procedimento é chamado de crédito rotativo. Com a mudança anunciada hoje, o rotativo só poderá ser feito por um mês.

Com informações da Agência Brasil.

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