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Ibovespa abre em baixa esperando decisão do Fed e Yellen nos EUA

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O Índice Bovespa está em queda hoje, de 0,61%, aos 58.912 pontos, na expectativa do anúncio dos juros pelo Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano). O anúncio será feito às 17 horas daqui e será acompanhado de pronunciamento da presidente do Fed, Janet Yellen. A previsão do mercado é que os juros básicos americanos devem subir mais 0,25 ponto percentual, para 0,75% ao ano, mas as atenções estarão voltadas para a falta de Yellen.

Será o primeiro pronunciamento dela após a eleição do republicano Donald Trump para a Presidência dos EUA. A expectativa é que Yellen dê alguma sinalização de como o Fed deve se comportar diante das propostas de políticas expansionistas de Trump, que podem elevar a inflação e obrigar o BC americano a subir mais os juros, como já indicam os mercados de títulos públicos. Trump já fez críticas a Yellen e à política do Fed, mas o presidente não tem como interferir na gestão dos juros, ao menos até o ano que vem, quando termina o mandato da atual presidente.

Os juros de 10 anos atingiram 2,5% ao ano, o maior nível em dois anos, pressionados também pelos preços do petróleo, que dispararam após os acordos na Opep e entre a Arábia Saudita e a Rússia. Esses papéis têm impacto direto nas economias emergentes, pois são usados como parâmetro para as emissões internacionais desses países.

No Brasil, os dados mais fracos do setor de Serviços mostram que a economia vai demorar mais para se reaquecer, enquanto o governo se esforça para criar medidas de incentivo. A aprovação do limite de reajuste dos gastos públicos por uma margem estreita de votos no Congresso voltou a preocupar os investidores, que esperam agora o avanço da reforma da Previdência Social. As articulações políticas do presidente Michel Temer para indicar um novo chefe da Casa Civil no lugar de Geddel Vieira Lima, abatido pelo escândalo do apartamento na Bahia, enfrentam a resistência do Centrão , que se nega a aceitar um nome do PSDB para o cargo.

As ações da Petrobras seguem em queda hoje, com o papel preferencial (BOV:PETR4) (PN, sem voto) perdendo 1,55% e o ordinário (BOV:PETR3) (ON, com voto) 1,32%. Vale ON (BOV:VALE3) caía 2,15% e o papel PNA (BOV:VALE5), 2,27%. A forte queda no minério de ferro na China, de 5,08%, para US$ 79,18 a tonelada, derruba as ações das mineradoras e das siderúrgicas, que lideram as quedas do Ibovespa.

As maiores quedas do índice eram de Gerdau PN (BOV:GGBR4), 4,88%, Metalúrgica Gerdau PN (BOV:GOAU4), 3,715, Kroton ON (BOV:KROT3), 2,90%, CSN ON (BOV:CSNA3), 2,65% e Estácio Participações ON (BOV:ESTC3), 2,39%.

Já as maiores altas eram de Lojas Americanas PN (BOV:LAME4), 1,64%, Cosan ON (BOV:CSAN3), 1,62%, BR Foods ON (BOV:BRFS3), 0,90%, Itaúsa PN (BOV:ITSA4), 0,99% e Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), 0,64%. Poucos papéis estavam em alta no índice.

Os papéis das Lojas Americanas sobem após a empresa anunciar um aumento de capital autorizado de R$ 1,5 bilhão para R$ 2 bilhões, o que foi visto pelo mercado como um sinal de que a empresa se prepara para uma grande aquisição. Entre os alvos estão os ativos da Via Varejo, dona das redes Casas Bahia, Ponto Frio e Eletro, e a BR Distribuidora. Há também a possibilidade de um aporte no braço de vendas eletrônicas B2W, dos sites Americanas.com e Submarino.

Já a Gafisa cancelou a oferta pública de abertura de capital da controlada Tenda, de imóveis populares, prevista para ser concluída hoje, com a coleta de intenções de compra. A Gafisa alegou que a conjuntura do mercado era desfavorável. Já Suzano anunciou ontem um novo aumento de preços na celulose, de US$ 20 por tonelada.

No mercado internacional, as bolsas na Europa estão em queda, com o Financial Times, de Londres, caindo 0,15%, o DAX, de Frankfurt, perdendo 0,34% e o CAC, de Paris, recuando 0,58%. O petróleo também cai, 1,36% em Nova York, com o tipo WTI negociado a US$ 52,25, e 1,02% em Londres, com o Brent vendido a US$ 55,15 no mercado futuro.

Ainda no mercado futuro, o Índice Dow Jones apresentava baixa, de 0,13%, e o Standard & Poor’s 500, de 0,17%, indicando a cautela dos investidores com a reunião do Fomc.

No Brasil, o dólar segue em baixa, de 0,54%, vendido no mercado comercial por R$ 3,309. O dólar turismo, das viagens e compras via cartão, estava estável em R$ 3,55 para venda.

No mercado futuro de juros, as taxas projetadas estavam em queda hoje, depois de subirem ontem. O contrato para janeiro de 2018 projetava juros de 11,78%, ante 11,83% ontem. Para 2021, a projeção estava estável, em 11,85% ao ano.

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