Em um ano marcado pela forte volatilidade em todos os campos, políticos ê econômicos, 2016 fecha com um mês de dezembro de aversão a risco, com dólar, ouro e bolsa em queda, e juros liderando os ganhos. Já no acumulado do ano, as ações lideraram, com a esperança de uma melhora da economia que virou frustração no fim do ano, mas que ainda resiste, apoiada na confiança de que a direção das políticas econômicas do governo agora está correta.

O dólar, que foi destaque no ano passado, devolveu parte dos ganhos este ano e fechou em baixa de 17,7%. O Ibovespa, por sua vez, acumulou 38,94%. Já os juros garantiram seu lugar entre as melhores aplicações, especialmente em dezembro, em meio à instabilidade após a eleição de Donald Trump nos EUA, que adiou um corte mais profundo das taxas pelo Banco Central.

Abaixo, a lista das aplicações por rentabilidade, em dezembro e no ano.

Fonte: BC, Anbima, FGV, Cetip, Lopes Filho, CMA, BM&FBovespa. O rendimento dos fundos foi projetado pela Anbima, com base em dados até dia 26. Poupança 1 são depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012, seguindo a nova fórmula de remuneração da caderneta. Poupança 2 são depósitos feitos antes de 4 de maio, que seguiram rendendo 0,5% ao mês mais TR. O imposto de renda descontado dos fundos e do CDI equivale a 15%, referente a aplicações com mais de 2 anos de prazo, com exceção dos fundos curto prazo, cujo desconto foi de 20% do rendimento bruto. Dólar, Ibovespa e ouro não sofreram desconto de imposto. O ouro ativo financeiro é isento de IR para pessoas físicas.

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