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Opep retoma cotas de produção e petróleo dispara

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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ressuscitou, na última quarta-feira, os limites de produção do cartel. A medida tem como objetivo restringir a oferta da commodity e estimular um aumento nos preços, algo necessário tanto para o reequilíbrio orçamentário dos países do grupo como para a recuperação da indústria de energia, que reduziu investimentos após a queda no preço dos barris.

O acordo prevê que a Opep não poderá produzir mais do que 32,5 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) a partir de janeiro do ano que vem. Segundo os dados mais recentes da Agência Internacional de Energia (AIE), o cartel produziu 33,83 milhões de bpd em outubro. A redução seria um pouco maior que 1,2 milhão de bpd, volume estimado para o crescimento da demanda mundial por petróleo no ano que vem.

A condição para que o grupo respeite esta cota é que haja uma queda de 600 mil bpd na produção de países com grande volume de exportação de petróleo que não são membros da Opep. A Rússia seria responsável por metade dessa redução. Segundo a Opep, há outros países interessados em cooperar com o esforço para impulsionar os preços, mas nenhum deles oficializou o apoio ao acordo.

O corte na produção dos países fora da Opep é importante porque, embora a Opep responda por aproximadamente dois terços das exportações mundiais de petróleo, a maior parte da produção da commodity acontece fora dos países do cartel. Além disso, grandes consumidores, como os Estados Unidos, também passaram a produzir e a exportar mais a commodity nos últimos anos, contribuindo para aumentar a oferta e reduzir o valor do barril. Os detalhes sobre a cooperação de outras nações virão à tona em 9 de dezembro, quando deve haver uma nova reunião para coordenar estes esforços.

Os preços do petróleo reagiram positivamente ao acordo da Opep e encerraram a semana passada com alta de mais de 12% – maior ganho semanal em cinco anos. A duração desse efeito, porém, dependerá do grau de adesão do próprio cartel à nova meta de produção. Quando esses limites foram aplicados em ocasiões anteriores, na maioria das vezes foram excedidos pelo grupo.

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