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Setor público tem déficit de R$ 39,1 bi em novembro; dívida pública chega a 70,5% do PIB

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O setor público consolidado, que inclui o governo federal, estatais e governos regionais, fechou novembro com um déficit primário, que não considera os pagamentos de juros da dívida, de R$ 39,1 bilhões em novembro, informou há pouco o Banco Central (BC). Desse valor, R$ 39,9 bilhões referem-se ao Governo Central, formado pelo Tesouro Nacional, BC e Previdência, enquanto estatais e governo regionais tiveram um superávit de R$ 314 milhões e R$ 421 milhões, respectivamente.

O valor ficou acima do esperado pelo mercado, que trabalhava com um déficit de R$ 38,7 bilhões.

Para a MCM Consultores, a concentração de restos a pagar nas contas do governo central e a piora sazonal nos resultados dos governos regionais devem levar o déficit primário do setor público para perto de R$ 80 bilhões. Assim, o resultado no ano será um déficit de R$ 163 bilhões. Já a dívida bruto deve terminar em 70,6% do PIB, ajudada pela antecipação do pagamento de empréstimo do BNDES ao Tesouro Nacional, de R$ 100 bilhões, feito na semana passada.

Déficit primário de 2,5% do PIB em 12 meses

No ano, o déficit primário do setor público está em R$ 85,1 bilhões, mais que o dobro dos R$ 39,5 bilhões do mesmo período do ano passado. Em 12 meses, o déficit atinge R$ 156,8 bilhões, ou 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas produzidas pelo país), 0,30 ponto percentual a mais que em outubro.

O gasto com juros aumentou para R$ 41,3 bilhões em novembro, ante R$ 36,2 bilhões em outubro, principalmente pelo pagamento de swaps cambiais (operações de troca que equivalem a contratos futuros de dólar) pelo Banco Central, que deram um prejuízo de R$ 3,9 bilhões, contra um lucro de R$ 2,4 bilhões em outubro. No acumulado do ano , o gasto com juros atinge R$ 372,5 bilhões, menos que os R$ 449,7 bilhões do ano passado. Em 12 meses, os juros custaram R$ 424,6 bilhões, ou 6,78% do PIB, 0,25 ponto percentual mais que em outubro.

Déficit nominal chega a 9,28% do PIB em 12 meses

Adicionando os juros ao déficit primário, o resultado, chamado de déficit nominal, chegou a 80,4 bilhões em novembro, acumulando R$ 457,6 bilhões no ano, ante R$ 489,2 bilhões no mesmo período de 2015. Em 12 meses, o déficit nominal é de R$ 581,4 bilhões, ou 9,28% do PIB, 0,55 ponto percentual acima do resultado de outubro.

O aumento dos gastos foi financiado no mercado, com um aumento de R$ 68 bilhões na dívida mobiliária, de títulos públicos, e mais R$ 14,3 bilhões em dívida bancária e R$ 938 milhões no exterior. Com isso, a dívida mobiliária do governo federal fora do BC atingiu 2,961 trilhões, ou 47,3% do PIB em novembro.

Dívida bruta sobe para 70,5% do PIB

A dívida bruta do governo geral, que inclui governo federal, INSS, governos estaduais e municipais alcançou R$ 4,418 trilhões, ou 70,5% do PIB, resultado 1 ponto percentual acima do de outubro. É esse percentual que preocupa investidores, analistas e agências de rating, pois indica a capacidade de o país continuar pagando seu débito. O projeto do governo de limitar os gastos públicos busca interromper a tendência de alta dessa dívida.

Já a dívida líquida, que desconta valores a receber pelo governo, como empréstimos ao BNDES, fechou novembro em R$ 2,744 bilhões, ou 43,8% do PIB, 0,1 ponto percentual a mais que em outubro.

A maior parte da dívida mobiliária está em papéis prefixados, 27,2% do total, seguidos pelas operações compromissadas, de curto prazo, realizadas com o mercado, e que representam 26,8% do total. Os papéis corrigidos pelo juro diário, as LFT, são 21% do total.

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