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Vendas no varejo caem puxadas por supermercados e reforçam cenário de recessão

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O volume de vendas do comércio varejista brasileiro recuou 0,8% na passagem de setembro para outubro deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a quarta queda consecutiva do indicador neste tipo de comparação.

As vendas no comércio também tiveram quedas de 0,8% na média móvel trimestral, de 6,7% no acumulado do ano e de 6,8% no acumulado de 12 meses. Chama a atenção a queda mais acentuada sobre outubro de 2015, de 8,2%, ante 5,7% em setembro na mesma base de comparação. Foi também a maior desde maio de 2016, segundo a Rosenberg Associados. Parte da queda pode ser explicada pelo Dia das Crianças mais fraco este ano, mas o principal motivo, segundo a Rosenberg, foram as vendas nos hiper e supermercados, com queda de 6,5% sobre outubro de 2015. A piora do mercado de trabalho e da renda real dos trabalhadores pressionam as vendas dos hiper e supermercados. Combustíveis e lubrificantes também ajudaram na queda.

vendas_hiper_super_out2016

Fonte: MCM Consultores e IBGE

Três de oito setores no vermelho

A queda na passagem de setembro para outubro foi provocada por resultados negativos em três dos oito setores: combustíveis e lubrificantes (-1,7%), supermercados, alimentos e bebidas (-0,6%) e artigos farmacêuticos (-0,1%).

As vendas de móveis e eletrodomésticos mantiveram-se estáveis. Em quatro setores houve crescimento do volume de vendas: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), tecidos, vestuário e calçados (0,5%) e livros, jornais, revista e papelarias (0,4%).

A receita nominal do comércio varejista recuou 0,5% de setembro para outubro e 0,2% na média móvel trimestral. Mas avançou 1,9% em relação a outubro de 2015, 4,8% no acumulado de 2016 e 4,3% no acumulado de 12 meses.

Varejo ampliado tem queda de 0,3%

Considerando-se também os setores de materiais de construção e veículos, o chamado varejo ampliado, o volume de vendas caiu 0,3% na passagem de setembro para outubro. Os veículos, motos e peças acusaram redução de 0,3%, enquanto os materiais de construção tiveram um decréscimo de 4% nas vendas.

Queda de 10% na comparação com mesmo mês de 2015

O varejo ampliado recuou 0,8% na média móvel trimestral, 10% na comparação com outubro de 2015, 9,3% no acumulado do ano e 9,8% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do varejo ampliado também caiu em todos os tipos de comparação temporal: outubro em relação a setembro (-0,5%), média móvel trimestral (-0,4%), outubro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado (-2,7%), acumulado do ano (-0,8%) e acumulado de 12 meses (-1,4%).

Os números do comércio ficaram um pouco melhores que os esperados pela MCM Consultores, que trabalhava com queda de 1,1% no varejo restrito e 1,3% no ampliado. Porém, a consultoria diz que o diagnóstico segue o mesmo, sem sinais de estabilização do setor no curto prazo. Para novembro, a estimativa da consultoria é de crescimento de 0,6% no comércio restrito sobre o mês anterior e queda de 5,2% sobre o mesmo mês do ano passado. Já o varejo amplo deve ter queda de 0,1% sobre outubro e de 5,6% sobre novembro de 2015.

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