O conselho de administração da CCR (BOV:CCRO3) aprovou a realização de oferta pública de distribuição primária, com esforços restritos, de 221.228.522 ações ordinárias. Até a data da conclusão do procedimento de bookbuilding, quando será definido o preço por ação, a quantidade de ações pode ser acrescida em até 15%, o que pode fazer a oferta chegar a R$ 4 bilhões. Como a emissão é primária, o dinheiro das novas ações irá para o caixa da empresa, para seus negócios. Os recursos líquidos serão destinados para reforço e estabilidade do caixa, manutenção, e expansão ou diversificação da rede de concessões.
O coordenador líder da oferta será o Bradesco BBI, junto com BB Investimentos, BTG Pactual, Santander, JPMorgan e Itaú BBA. O acionista que não exercer o direito de prioridade ou exercer seu direito com quantidade inferior à respectiva proporção ou à participação, será diluído.
O procedimento de reservas terá início na próxima segunda-feira, com encerramento em 9 de fevereiro. O período de subscrição primária inicia em 1º de fevereiro, a segunda data de corte será em 3 de fevereiro e o encerramento do período de subscrição prioritária será em 7 de fevereiro. As ações começarão a ser negociadas na BM&FBovespa em 13 de fevereiro.
Segundo uma corretora que acompanha o papel, o primeiro impacto da oferta sobre as ações deve ser negativo, mas boa parte já deve estar na cotação atual dos papéis. Desde o início do ano, o papel vem se comportando abaixo do mercado e também dos concorrentes na bolsa. Enquanto a CCR cai -0,88% no ano, o Ibovespa sobe 9,90%, e seus pares EcoRodovias e Rumo, se valorizaram 6,31% e 24,6%, respectivamente. O volume da oferta representa 12,5% do total de ações da CCR, e 25,7% das ações em circulação no mercado (free float). Os recursos captados, segundo a corretora, serão importante para a CCR ter caixa para disputar os próximos leilões de logística este ano, diz a corretora.
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