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Ibovespa sobe 1,9% e atinge 65.748 pontos, maior nível desde 2012; dólar volta a cair

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O Índice Bovespa (BOV:IBOV) fechou em alta hoje, de 1,9%, aos 65.748 pontos, puxado pelas ações da Vale e dos bancos. É o maior nível do Ibovespa desde 27 de março de 2012, quando o índice fechou em 66.037 pontos. O índice sobe 13,48% em 30 dias, sendo 9,17% somente em janeiro. Em 12 meses, a alta é de 72,88%.

Estrangeiros e recuperação da economia

A alta é impulsionada pelos estrangeiros, que já trouxeram R$ 3,5 bilhões para a bolsa brasileira neste ano até dia 20. A melhora da perspectiva para o país, com a queda dos juros e o fim da recessão, anunciada pelo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn na semana passada, juntamente com a alta das commodities, incentiva a recuperação das ações.

Vale e bancos puxam alta

Hoje, os destaques do dia foram os papéis preferenciais (PN, sem voto) série A da Vale (BOV:VALE5), novamente os mais negociados da bolsa, e que fecharam com ganho de 4,83%. O papel ordinário (BOV:VALE3) (ON, com voto) subiu 3,77%. Ambos foram impulsionados por uma nova alta dos preços do minério de ferro na China de 0,90%, para US$ 81,13 no porto de Qingdao. As declarações do presidente americano Donald Trump, afirmando que vai construir rodovias, ferrovias, aeroportos e túneis anima o setor de commodities metálicas.

Os bancos também subiram, com o relatório Focus mostrando projeções de queda ainda maior dos juros básicos, para 9,50% no fim deste ano, ante 9,75% na semana passada. Isso pode ajudar a recuperar a economia e as operações de crédito das instituições. A ação PN do Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), maior peso no índice, subiu 3,36%, Bradesco PN (BOV:BBDC4), segundo maior peso, 2,28%, e Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3), 4,53%. Santander Unit (recibo de ações) (BOV:SANB11) subiu 2,95%.

Já Petrobras PN (BOV:PETR4) caiu 0,06% e a ação ON (BOV:PETR3) subiu 0,84%. Os preços do petróleo não ajudaram, com o barril do tipo Brent, negociado em Londres, recuando 0,25%, para US$ 55,35. O WTI, de Nova York, caiu 0,70%, para US$ 52,85.

Usiminas sobe 8% e Kroton cai 4% com suspeitas sobre Fies

As maiores altas do Ibovespa foram lideradas por Usiminas PNA (BOV:USIM5), 8,30%, seguida de Qualicorp ON (BOV:QUAL3), 5,57%, Bradespar PN (BOV:BRAP4), 5,19%, Cemig PN (BOV:CMIG4), 4,99% e Vale PNA (BOV:VALE5). As maiores quedas foram de Kroton ON (BOV:KROT3), com 4,44%, seguida de Estácio Participações ON (BOV:ESTC3), 2,85%. As empresas de educação caíram sob o impacto de notícias de que estariam cobrando mais dos alunos que recebem bolsas do governo pelo Fies. A Kroton divulgou fato relevante justificando a diferença alegando que os cursos escolhidos pelos bolsistas são mais caros, mas admitindo uma diferença de 8% no custo dos alunos financiados pelo governo. Os investidores temem que o governo tome medidas para evitar que as empresas de educação tirem proveito do programa educacional.

Já JBS ON (BOV:JBSS3) caiu 1,16%, Localiza ON (BOV:RENT3), 0,95% e Fibria ON (BOV:FIBR3), 0,66%.

Europa e EUA em baixa

No exterior, as bolsas fecharam em queda, em meio às primeiras decisões de Trump. Depois de anunciar a saída do Tratado Transpacífico, o novo presidente prometeu em reunião com líderes empresariais taxas de importação bem maiores para companhias americanas que produzirem no exterior. As atitudes foram vistas como uma revisão das políticas comerciais americanas, no que Trump definiu como “grande acontecimento para os trabalhadores americanos”.

Na Europa, o Índice Euro Stoxx 50 caiu 0,80%, com o DAX, de Frankfurt, recuando 0,73%, o CAC, de Paris, 0,60% e o Financial Times, de Londres, 0,66%.

Nos Estados Unidos, o dólar recuou diante do euro e do iene e os juros dos papéis de 10 anos do Tesouro americano recuaram para 2,40% ao ano. As bolsas fecharam em baixa, com o Índice Dow Jones perdendo 0,14%, o Standard & Poor’s 500, 0,27% e o Nasdaq, 0,04%, diante das ameaças de Trump ao comércio internacional e a empresas que produzem no exterior hoje com custos mais baixos.

No Brasil, o dólar continuou em queda pelo terceiro dia seguido, vendido a R$ 3,17 no mercado comercial, em baixa de 0,40%. No mercado turismo, a moeda americana caiu 1,20%, para R$ 3,29 para venda. O Banco Central continuou hoje com os leilões de swap cambial, que ajudam a derrubar a moeda americana. Foram 15 mil contratos para rolagem do vencimento de fevereiro.

Já no mercado futuro de juros da BM&FBovespa, os contratos para janeiro de 2018 subiram ligeiramente, para 10,935% ao ano, ante 10,930% ao ano ontem. Para janeiro de 2019, a taxa ficou estável em 10,42% e, para janeiro de 2021, a taxa caiu de 10,63% para 10,59% ao ano.

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