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Santander espera mais três cortes de 0,75 ponto e Selic caindo até 8,5% em 2018

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O mercado deve rever as projeções para a taxa Selic no fim do ano depois do corte acima do esperado feito pelo Comitê de Política Monetária (Copom) hoje, avalia a economista do banco Santander Brasil, Tatiana Pinheiro. Para ela, o Copom vai cortar os juros em 0,75 pontos ainda nas próximas três reuniões, reduzindo depois o ritmo. Mas o processo de corte dos juros será longo, e deverá continuar até o começo de 2018, quando a Selic deverá chegar a 8,5% ao ano. No fim deste ano, o juro deve chegar a 9,75%.

Apesar da queda mais forte dos juros, Tatiana não vê riscos de a inflação voltar a subir. Para ela, o juro real continuará bastante alto, uma vez que a inflação também cairá. Ela trabalha com um IPCA de 4,80% este ano e 4,5% em 2018, o que significaria juros reais ainda acima de 4% ao ano por um longo período de tempo. “É um juro acima do que se considera a taxa real de equilíbrio do Brasil, que varia entre 4% ao ano para os mais otimistas e 5,5% para os pessimistas”, explica. Além disso, a atividade econômica continuará fraca ainda por um longo período, evitando a disparada dos preços. “Estimamos um crescimento de 0,7% do PIB este ano, mas temos uma situação em que o crescimento do país estará abaixo do seu potencial, o que significa que não haverá grandes pressões inflacionárias por parte das empresas”, diz.

O chamado “hiato do produto” que mostra a diferença entre o que país consome e o que consegue produzir, hoje está negativo, ou seja, há condições de produzir mais sem criar inflação. Esse hiato só deve se fechar em 2018, por isso o BC optou por acelerar os cortes dos juros. “Ele indicou no comunicado que o ritmo ótimo para o corte dos juros é 0,75 e deve continuar com isso nos próximos meses”, afirma.

Tatiana vê risco para a inflação apenas em fatores externos, ou pelo clima, que pode afetar os preços agrícolas, ou ainda pelo cenário político, que afetaria o câmbio. Mas a redução dos juros terá pouco impacto. E os mercados futuros devem amanhã corrigir as projeções de prazo mais curto.

Já o impacto da decisão de hoje na economia vai depender de como o mercado vai interpretá-la e seu efeito nas projeções de juros para um ano, afirma Tatiana. “Mais que o corte de 0,75 ponto agora, o que conta é a projeção para o ano, se ela cair de 10,25% para 9% no fim de 2017 isso já é positivo para a atividade”, diz. “Aí tem relevância, pois isso afeta as expectativas e pode mexer com os investimentos”.

É pelos investimentos que Tatiana acredita que a economia vai crescer 0,7% neste ano. O crédito pode ajudar, mas ao financiar as empresas. O consumo das famílias ainda vai continuar muito baixo, acredita. “Hoje a realidade é que não tem canal do crédito, para pessoas ou empresas, os bancos estão com carteiras de crédito em queda e reduzindo a concessão “, lembra. A expectativa, diz, é que com o afrouxamento dos juros pelo BC nos próximos meses e com os juros na ponta , para o tomador, caindo também, haja uma retomada do crédito. “O consumo vai acontecer, mas deve voltar a puxar a economia mais em 2018.”

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