
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre janeiro e dezembro de 2016, o volume de negócios no setor de serviços do país retraiu 5,0% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Já a receita nominal acumulada pelo setor nos doze primeiros meses de 2016 retraiu 0,1% em comparação com o período de janeiro-dezembro de 2015. Clique aqui e confira mais detalhes sobre o desempenho do setor de serviços brasileiro em dezembro de 2016.
Os resultados acumulados no ano evidenciam a acentuada retração das atividades de serviços em 2016, no qual o segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio acumulou a maior queda, com -7,6%, com destaque para o Transporte terrestre, com -10,4%. Nesse aspecto, é importante ressaltar a forte dependência do Transporte de cargas (rodoviário, ferroviário e dutoviário) em relação ao setor industrial, maior demandante deste serviço, tanto para o consumo de matérias-primas, como para a distribuição da produção. Dessa forma a recuperação dessa atividade vai depender da recuperação do setor industrial.
O segmento de Serviços profissionais, administrativos e complementares também se destacou por apresentar retração de 5,5% em 2016, com destaque para os Serviços técnico-profissionais, com queda de 11,4%. Essas atividades, que abrangem serviços intensivos em conhecimento, tais como: serviços jurídicos, contábeis, de auditoria, consultoria empresarial, serviços de engenharia e arquitetura, publicidade e propaganda, dependem da demanda de outros setores institucionais, como indústria, comércio e governos, que restringiram seus gastos e investimentos em 2016, afetando sobremaneira seus resultados.
A variação acumulada dos Serviços de Informação e Comunicação situou-se no patamar de -3,2%, observando-se que os Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, registraram a queda mais acentuada (-7,1%). O segmento de Serviços de tecnologia da informação manteve a sequencia de resultados acumulados positivos, muito embora a variação em 2016 tenha se situado em um patamar inferior ao observado nos anos anteriores.
Os Serviços prestados às famílias, com uma variação acumulada de -4,4% em 2016, dependem fundamentalmente da recuperação do poder de compra das famílias para retomar seu crescimento.
Variação do Volume de Serviços Prestados no Brasil por Grupos de Atividades em 2016
| Volume de Serviços | Acumulado 2016 (%) |
| Brasil | -5,0 |
| 1 – Serviços prestados às famílias | -4,4 |
| 1.1 – Serviços de alojamento e alimentação | -4,6 |
| 1.2 – Outros serviços prestados às famílias | -2,9 |
| 2 – Serviços de informação e comunicação | -3,2 |
| 2.1 – Serviços TIC | -2,6 |
| 2.11 – Telecomunicações | -3,4 |
| 2.12 – Serviços de tecnlogia da informação | 0,1 |
| 2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias | -7,1 |
| 3 – Serviços profissionais, administrativos e complementares | -5,5 |
| 3.1 – Serviços técnico-profissionais | -11,4 |
| 3.2 – Serviços administrativos e complementares | -3,6 |
| 4 – Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio | -7,6 |
| 4.1 – Transporte terrestre | -10,4 |
| 4.2 – Transporte aquaviário | -9,5 |
| 4.3 – Transporte aéreo | 1,3 |
| 4.4 – Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio | -4,9 |
| 5 – Outros serviços | -2,8 |
| Atividades turísticas | -2,6 |
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