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Ibovespa cai 1,5% com cenário externo mais desconfiado de Trump; Kroton e Estácio recuam

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O Índice Bovespa encerrou a segunda-feira em queda de 1,48%, aos 63.992 pontos, acompanhando a piora de humor dos mercados internacionais. Na Europa, o fortalecimento de nomes de extrema direita na França, que defendem a saída do país da União Europeia, se junta aos problemas de rolagem da dívida da Grécia. Nos Estados Unidos, os problemas do presidente Donald Trump para levar adiante suas propostas de limitar a entrada de estrangeiros e acabar com as mudanças feitas pelos democratas começam a despertar preocupação de analistas, como o banco Goldman Sachs.

Vale, minério em queda e captação no exterior

Em meio a essa piora do humor externo, o mercado brasileiro movimentou um volume menor, de R$ 6,3 bilhões, abaixo da média do ano passado, de R$ 7,3 bilhões. Os destaques do dia foram os papéis da Vale. A ação preferencial (PN, sem voto) série A da mineradora foi o papel mais negociado da Bovespa, e fechou em queda de 1,41%, acompanhando a queda do minério de ferro na China, de 1,93%, para US$ 80,60 a tonelada.

O papel ordinário (ON, com voto) caiu 2,25%, também realizando um pouco dos lucros que garantiram aos fundos FGTS da mineradora um ganho de 143% em 12 meses até janeiro. Hoje, a Vale anunciou também uma captação de US$ 1 bilhão no exterior para garantir a rolagem de uma dívida em euros que vence em 2018.

Petrobras em baixa com petróleo

Petrobras também recuou, 2,26% o papel ON e 2,48% o PN, acompanhando a queda do petróleo no mercado internacional. O barril do tipo WTI, negociado em Nova York caiu 1,5%, para US$ 53,01 para março, enquanto o Brent, de Londres, para entrega em abril, caiu 1,9%, para US$ 55,72. O crescimento da produção americana de gás de xisto, de 17 para 583 poços na semana passada, e o aumento dos estoques de petróleo nos EUA, ajudaram a derrubar os preços.

A Petrobras anunciou hoje que a plataforma P-66 está a caminho do campo de Lula Sul e deve chegar ao local nos próximos dias.

Os bancos, por sua vez, voltaram a cair hoje, acompanhando a decepção com a falta de avanço na desregulamentação nos EUA. Itaú Unibanco PN, maior peso no índice, caiu 0,73%, Bradesco PN, segundo maior peso, 2,07% e Banco do Brasil ON, 2,49%.

Kroton e Estácio em baixa com ameaça do Cade

Também destaque de baixa, Kroton e Estácio perderam 2,09% e 2,78%, respectivamente. Na sexta-feira, a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) concluiu sua análise sobre a fusão das duas empresas e recomendou que ela não fosse aprovada. A decisão vai agora para o Tribunal do Cade, que poderá rejeitar a fusão ou impor condições, com a venda de unidades ou segmentos. A Kroton já havia proposto vender a área de ensino a distância para negociar a aprovação.

Hoje também o governo anunciou a redução do teto de financiamento do crédito do Fies, de R$ 7 mil para R$ 5 mil, o que também é negativo para o setor.

Multiplano lidera altas

As maiores altas do Índice Bovespa hoje foram de Multiplan ON, 1,97%, Rumo Logística ON, 1,94%, Braskem PNA, 1,49%, BB Seguridade ON, 1,45% e Tim Participações ON, 1,40%.

Já as maiores quedas foram de Cemig PN, 4,85%, Localiza ON, 3,95%, CSN ON, 3,89%, JBS ON, 3,37% e BR Foods, 3,23%. Na Cemig, o governador Fernando Pimentel disse no fim de semana que não vai privatizar a empresa para pagar a dívida com o governo federal. Já Localiza divulgou hoje seu resultado do quarto trimestre com um lucro abaixo do do ano passado, mas acima das projeções. CSN acompanhou a queda da Vale.

Preocupação política na Europa

No exterior, as bolsas na Europa fecharam em queda com as declarações da candidata de extrema direita da França, Marine Le Pen, afirmando que quer tirar o país da União Europeia e criar um imposto para os estrangeiros. Hoje também o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que ainda não é hora de retirar os subsídios aos bancos da região. A queda das mineradoras e das petroleiras também derrubou as bolsas europeia. O índice Euro Stoxx 50 caiu 1,06%, o Financial Times, de Londres, 0,22%, o DAX, de Frankfurt, 1,22%, o CAC, de Paris, 0,98% e o Ibex, de Madri, 1,11%.

Ouro em alta

Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones recuou 0,09%, o Standard & Poor’s 500, 0,21% e o Nasdaq, 0,06%. Ao mesmo tempo, ativos vistos como proteção subiram, caso do ouro, que subiu 0,8% em Nova York e 2,08% na BM&FBovespa. Os juros dos títulos americanos de 10 anos caíram, sinal de maior procura, de 2,46% para 2,41%.

Dólar e juros estáveis

No mercado cambial brasileiro, o dólar comercial fechou praticamente estável, a R$ 3,126 para venda, enquanto o turismo caiu 0,91%, para R$ 3,26 para venda.

No mercado futuro de juros, os sinais de inflação mais baixa seguem baixando as expectativas. Os contratos para janeiro de 2018 fecharam estáveis, projetando 10,82%, assim como os para 2019, com 10,24% ao ano. Já os para janeiro de 2021 caíram de 10,47% para 10,45%.

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