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Ibovespa volta aos 66 mil pontos com Vale e Petrobras; Trump “bonzinho” leva bolsas a recordes

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Primeiro foram as ações da Vale, que dispararam com a alta do minério de ferro e de sinais de melhora nas relações entre Estados Unidos e China. Depois, no meio da tarde, foi a vez da Petrobras entrar na dança e puxar o Índice Bovespa para cima, após a agência internacional de risco Standard & Poor’s melhorar a nota de crédito da petroleira.

O resultado foi uma nova alta do Índice Bovespa (BOV:IBOV), de 1,79%, para 66.124 pontos, voltando aos maiores níveis desde maio de 2011, e perto do maior nível deste ano, de 66.190 no dia 26 de janeiro. Com a alta de hoje, o Ibovespa acumulou alta de 1,80% na semana e de 2,25% no mês de fevereiro, com 9,79% no ano e 63,77% em 12 meses.

O volume negociado foi de R$ 8,868 bilhões, superando a média do ano passado, de R$ 7,4 bilhões.

O papel mais negociado foi a ação preferencial (PN, sem voto) série A da Vale (BOV:VALE5), que subiu 6,55%, acompanhando a alta de 3,3% do minério de ferro na China. A alta do minério veio depois de dados melhores que o esperado na balança comercial chinesa e da redução das tensões com os Estados Unidos. Vale ON (BOV:VALE3) (papel ordinário, com voto) subiu 5,53%.

Petrobras, que já subia cerca de 1,5% por conta da alta do petróleo no exterior, ganhou impulso com a decisão da S&P de melhorar seu rating. A ação PN (BOV:PETR4) da estatal subiu 3,52% e a ON (BOV:PETR3), 2,44%.

CCR (BOV:CCRO3), que anunciou o preço de R$ 16 por ação em uma oferta que vai atingir R$ 4 bilhões e deve ser liquidada dia 15, foi o quinto papel mais negociado na bolsa, subindo 3,97%, para R$ 17,28. Já Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4) passou de baixa para alta, fechando com ganho de 0,33%. Bradesco PN (BOV:BBDC4) também subiu, 1,50%.

Trump e Xi, afinando as violas

Os mercados se animaram hoje já na Ásia, após a informação de que o presidente Donald Trump teria ligado para o presidente chinês Xi Jinping e mantido uma conversa amistosa depois dos ataques e ameaças ao comércio chinês e sinais de apoio a Taiwan. Na conversa, Trump teria apoiado a política de “uma só China” defendida pelo governo chinês, que não reconhece a soberania de Taiwan. Além disso, Trump falou ontem que prepara medidas para reduzir os impostos, o que fez as bolsas americanas baterem novos recordes ontem e subirem novamente hoje.

CSN sobe 8% e Fibria cai

As maiores altas do índice foram de CSN ON (BOV:CSNA3), 8,38%, Vale PNA (BOV:VALE5), Santander Unit (recibo de ações), 5,80%, Usiminas PNA (BOV:USIM5), 5,71% e Bradespar PN (BOV:BRAP4), 5,62%. A holding não financeira do Bradesco subiu por ser grande investidora em papéis da Vale, enquanto CSN e as siderúrgicas se beneficiam da alta do minério.

Apenas sete dos 59 papéis do índice caíram hoje. Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5) perdeu 2,10%, Cielo ON (BOV:CIEL3), 1,36%, Fibria ON (BOV:FIBR3), 1,11% e Energias do Brasil ON (BOV:ENBR3), 0,57%. As exportadoras de celulose caíram acompanhando a baixa do dólar no Brasil.

Hermes Pardini define preços

O mercado acompanhava também os resultados das ofertas iniciais de ações. Além do aumento de capital da CCR, outras empresas estão concluindo seus IPOs. A rede de laboratórios Hermes Pardini definiu o preço de sua oferta inicial em R$ 19,00, na média da estimativa que era de um preço entre R$ 17,50 e R$ 21,50. Serão vendidos 40,2 milhões de ações no valor de R$ 764 milhões, dos quais 8 milhões de ações, dos quais R$ 152 milhões são papéis novos, ou seja, oferta primária, cujo dinheiro deve ir para o caixa da empresa. O restante são papéis já emitidos, cujo resultado da venda irá para o bolso dos atuais acionistas. Segundo a Reuters, a oferta teria superado a demanda em três vezes.

Hoje também a Unidas encerraria sua oferta, mas os acionistas acabaram desistindo e anunciaram o cancelamento, alegando condições desfavoráveis de mercado.

Corretora XP, IPO de R$ 4 bi

Outro assunto do dia é o provável IPO da corretora XP Investimentos. Segundo a Coluna do Broad, a corretora fundada por Guilherme Benchimol está perto de contratar os bancos Itaú BBA, J.P. Morgan, Morgan Stanley e BTG Pactual para estruturar a operação. A hoje maior corretora independente do mercado teria um preço estimado em R$ 4 bilhões. Seria a deixa para o fundo americano General Atlantic deixar a empresa.

Trump e premiê japonês acertam moedas equilibradas

Nos Estados Unidos, uma nova atitude do presidente Trump acalmou os mercados a animou os investidores. Além de acertar as coisas com a China, Trump se reuniu com o primeiro-ministro japonês, Shinzu Abe, em Washington . O dólar se fortaleceu após Trump afirmar que as moedas dos EUA, China e Japão podem em breve estar em um “nível equilibrado”.

Plano fiscal fenomenal e reflação nos EUA

Essa atitude somada às promessas de divulgar em breve um plano “fenomenal” para reduzir impostos estimular a economia animaram os investidores, que puxaram as bolsas para novos níveis recordes. O mercado espera agora os efeitos do que chamam de “reflação”, ou recuperação dos preços pelo crescimento econômico prometido pelos incentivos de Trump.

Os bancos foram destaque após um dos principais responsáveis pela supervisão do setor no Federal Reserve (Fed, banco central americano) ter anunciado sua aposentadoria. O Índice Dow Jones subiu 0,48%, para 20.269 pontos. O Standard & Poor’s 500 também subiu, 0,36%, para 2.316 pontos e o Nasdaq, 0,33%, para 5.734 pontos.

Na Europa, ainda preocupada com o crescimento dos candidatos populistas na França e as dificuldades de renegociação da dívida grega, o Índice Euro Stoxx caiu 0,21%, apesar da alta do Financial Times, de Londres, de 0,40%, do DAX, de Frankfurt, de 0,21%, e do CAC, de Paris, de 0,04%. O Ibex, de Madri, caiu 0,64%.

O petróleo também ajudou os mercados ao puxar os preços das petroleiras. O barril do tipo WTI negociado em Nova York subiu 1,60%, para US$ 53,85, enquanto o Brent, referência mundial, negociado em Londres subiu 1,96%, para US$ 56,72.

Dólar e juros caem no Brasil

No Brasil, o dólar se enfraqueceu diante do real e caiu 0,67%, para R$ 3,11% para venda no mercado comercial. O dólar turismo recuou 0,3%, para R$ 3,26 para venda.

No mercado futuro, novos sinais de queda na inflação, desta vez no IPC da Fipe, e notícia de grandes bancos reduzindo suas projeções para a Selic neste ano, fizeram os juros projetados pelos contratos de DI recuarem. A projeção do contrato para janeiro de 2018 caiu de 10,715% ao ano ontem para 10,665% hoje. Para 2019, a projeção recuou de 10,14% para 10,09% e, para 2021, de 10,31% para 10,28%.

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