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Tropeços de Trump fazem mercado prever fim da lua de mel mais cedo

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Os problemas do presidente americano Donald Trump para acabar com o programa de assistência médica do ex-presidente Barack Obama, o Obamacare, que ficou para o fim do ano, e a disputa com a Justiça, que suspendeu a proibição de entrada de pessoas nascidas em sete países muçulmanos no país, mostram que nem tudo que o novo presidente prometeu fazer de imediato está garantido. O espaço das ordens executivas do presidente, espécie de medida provisória brasileira, vai se mostrando mais limitado do que analistas esperavam antes da posse, como mostram os reveses recentes na Justiça.

As dificuldades da Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americana) em mudar a Lei Dodd-Frank para reduzir a regulação do setor financeiro, também fizeram o mercado repensar o entusiasmo com Trump. E isso aparece na queda das bolsas e na valorização do ouro nos últimos dias, reflexo da busca por proteção dos investidores, e em relatórios de mercado. O metal está nos níveis mais altos dos últimos três meses, não só por causa do Trump, deve-se destacar, mas pelo crescimento de outros políticos que seguem a mesma cartilha antiglobalização e populista, como Marine Le Pen, na França.

O banco Goldman Sachs divulgou hoje relatório afirmando que a expectativa dos investidores, empresários e consumidores com o corte de impostos e redução de regulações de alguns setores prometidos por Trump pode ter sido exagerada. “No fim do primeiro mês do ano, o balanço de riscos é de alguma forma menos positivo, na nossa visão”, disse Alec Phillps, economista da Goldman, segundo a Bloomberg. Diante disso, uma possível aprovação de cortes de impostos e aumento de gastos em infraestrutura só seria viável em 2018, se acontecer, diz.

O economista cita, além da dificuldade em cancelar o ObamaCare, a polarização cada vez maior nos partidos no Congresso, reduzindo as chances de cooperação entre os parlamentares, necessária em alguns assuntos. A defesa feita por Trump do presidente russo Vladimir Putin em entrevista a um canal de televisão acirra ainda mais essa divisão. E há ainda o risco de uma ruptura do mercado por conta das ações contra imigração e comércio exterior. Algumas medidas, alerta o economista, podem ser disruptivas para o mercado financeiro e para a economia real. As ameaças a aliados, como o México e a Europa, e contra a China podem ter reflexos tão inesperados para o presidente quanto as derrotas no Judiciário.

De qualquer maneira, o presidente americano deve continuar com sua jornada voluntarista para tentar livrar os Estados Unidos dos imigrantes ilegais e dos terroristas e de tentar fazer a “América grande outra vez”.

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