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Cerveja e carne no Brasil: o consumidor não precisa da Polícia Federal

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Gustavo Kahil é editor do Money Times. Opinião publicada originalmente em Storia Brasil

Há uma semelhança inconveniente entre as cervejas e carnes mais consumidas no Brasil. A qualidade de ambas é questionável. Não, não estou falando de alguma nova operação da Polícia Federal do tipo “Água na Cerveja” ou um desdobramento da “Carne Fraca”, mas da percepção do próprio cliente.

Pense nisso: quantas vezes, recentemente, você comprou uma carne que soltou muita água ou que não atendia a qualidade esperada? É culpa das irregularidades, você pode pensar. Apesar disso, sabe-se agora que a investigação da PF está concentrada em um pequeno grupo de frigoríficos, ou seja, os problemas provavelmente não justificam a carne de baixo aspecto e qualidade que temos visto nos supermercados.

Não é exatamente uma boa notícia, não é mesmo?

E a cerveja, por quantas vezes você já ouviu dizer por aí que aquela famosa marca já não é mais como era antigamente? Neste caso os dados dão suporte para essa percepção incômoda dos brejeiros brasileiros. Isso porque a AmBev sentiu na pele a queda da procura por seus rótulos e uma busca maior por cervejas do tipo “puro malte” e não abarrotadas de milho.

A empresa lançou garrafas de várias cores, pequenas e retornáveis, chamou a Budweiser de premium, mas nada disso foi capaz de compensar a crise. O resultado foi a perda de mercado, além de uma forte queda dos volumes. Isso abriu espaço para a chegada forte da Heineken, que comprou a Kirin Brasil, que já tinha levado a Schin Brasil há alguns anos.

Não há motivo para esperar um futuro diferente para as carnes. Em agosto do ano passado, o Brasil assinou com os Estados Unidos um tratado para abrir o mercado para a nossa carne. Em contrapartida, o país começaria a receber o produto americano por aqui. Coincidentemente, ou não, os primeiros cortes do tipo “prime rib, t-bone e top sirloin” estão começando a chegar por aqui e serão comuns nos supermercados já nas próximas semanas.

O consumidor agora terá uma comparação entre as carnes “premium” e, para isso, não é preciso nenhum delegado da PF no seu churrasco.

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