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Ibovespa cai 2,9% e volta para 62 mil pontos com dúvidas sobre Trump; Vale cai 8,5%

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O Índice Bovespa fechou em forte queda hoje, acompanhando a baixa das bolsas no exterior e a maior aversão ao risco. O índice perdeu 2,93% e recuou para 62.980 pontos, perto da mínima do dia, de 62.794 pontos, puxado para baixo pelas ações de commodities e bancos. O volume negociado foi alto, R$ 8,950 bilhões, indicando pressão vendedora de estrangeiros, que já tiraram R$ 2,8 bilhões da Bovespa neste mês.

O mercado repercutiu a queda expressiva do minério de ferro, de 4,26%, para US$ 87,59 no porto de Qingdao, na China, e do petróleo, de 1,87% o WTI, de Nova York, para US$ 47,32, e de 1,57% o Brent, de Londres, para US$ 50,81. O dia começou tranquilo, mas piorou com os sinais de que o presidente Donald Trump estaria enfrentando dificuldades dentro do seu próprio partido, o Republicano, em rever o programa de saúde universal criado pelo antecessor Barack Obama.

As dificuldades indicariam que Trump pode não conseguir aprovar no Congresso os projetos de incentivo à economia, como cortes de impostos e aumento de gastos em infraestrutura. Essa incerteza está levando os investidores americanos, que puxaram as bolsas na expectativa de um crescimento maior da economia dos EUA, a reduzirem posições em ações, especialmente em bancos, que seriam beneficiados pela desregulamentação do setor prometida por Trump.

Apenas dois papéis dos 59 do Índice Bovespa subiram, Marfrig ON (papel ordinário, com voto), 1,12%, e Suzano Papel PNA (papel preferencial, sem voto, série A), 0,83%. Já as ações PNA da Vale perderam 8,48% e as PN da Petrobras, 4,41%. Depois do fechamento, a estatal do petróleo divulgou seu balanço do quarto trimestre, com um lucro de R$ 2,5 bilhões. Os bancos brasileiros seguiram os americanos e Itaú Unibanco PN perdeu 2,72% e Bradesco PN, 2,96%.

As maiores quedas do Ibovespa foram de Gerdau Metalúrgica PN, 9,22%, Bradespar (holding que investe em ações da Vale) PN, 8,51%, CSN ON, 8,95%, e Vale PNA, 8,48%.

A queda da bolsa brasileira reflete ainda a mudança de humor dos mercados mundiais por conta do aumento dos juros nos Estados Unidos. Há também uma reversão de expectativas com relação ao cenário positivo para o Brasil, diz Pablo Stipanicic Spyer, diretor de operações da Corretora Mirae. Um sinal é o volume negociado, baixo quando a bolsa sobe e elevado quando o índice recua. O descontentamento com o Brasil aumentou depois do episódio das denúncias da Operação Carne Fraca, que teve repercussão negativa no mundo todo. Há ainda perigos como a eleição na França, que pode levar o país a sair do euro se a candidata de direita Marine Le Pen vencer.

No exterior, o Índice Euro Stox fechou em queda de 0,23%, enquanto o Financial Times, de Londres, perdeu 0,69%. O DAX, de Frankfurt, caiu 0,75% e o CAC, de Paris, 0,19%.

Nos EUA, o Índice Dow Jones acentuou as perdas no fim do dia e fechou em baixa de 1,14%. O Standard & Poor’s 500 caiu 1,24% e o Nasdaq, 1,83%.

No mercado de dólar comercial, a moeda americana fechou cotada a R$ 3,091 para venda, em alta de 0,61%. O dólar turismo ficou estável, em R$ 3,25 para venda.

No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, as projeções dos contratos para janeiro de 2018 caíram de 9,99% ontem para 9,95% hoje. Para 2019, a queda foi de 9,55% para 9,48% ao ano e, para 2021, de 9,99% para 9,92% ao ano.

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