O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), que afere a evolução do poder de compra do consumidor brasileiro, registrou uma variação mensal de 0,38% em março de 2017. A taxa de oscilação apurada no mês anterior tinha sido de 0,39%. Em março de 2016, a variação mensal foi de 0,58%.
A taxa de variação acumulada nos primeiros três meses do ano foi de 1,42%. Nos últimos doze meses, o IPC-M acumulou um crescimento de 4,34%, crescimento um pouco menor que a taxa de 4,54% acumulada nos doze meses imediatamente anteriores.
Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (2,15% para -0,29%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 3,14% para 0,00%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,51% para 0,15%) e Comunicação (0,28% para -0,69%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: tarifa de ônibus urbano (1,13% para 0,42%) e tarifa de telefone residencial (-0,11% para -2,70%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,22% para 0,40%), Habitação (0,44% para 0,84%), Despesas Diversas (0,35% para 0,76%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,56%) e Vestuário (-0,05% para 0,22%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: hortaliças e legumes (-0,96% para 2,93%), tarifa de eletricidade residencial (0,02% para 4,14%), cigarros (0,00% para 1,20%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,20% para 0,42%) e roupas (-0,22% para -0,05%), respectivamente.
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