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Otimismo bate recorde e PMI industrial do Brasil tem maior alta em 13 meses em fevereiro

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Os dados de fevereiro do Índice de Gerentes de Compras (PMI na sigla em inglês) indicaram uma melhora do setor industrial brasileiro, com recorde no otimismo dos empresários, redução do ritmo de queda dos pedidos e dos estoques e a primeira alta na produção do setor de bens de capital em dois anos.  O índice ajustado sazonalmente subiu de 44,0 em janeiro para 46,9 em fevereiro, a maior alta em 13 meses, destacou o Instituto Markit, que calcula o indicador. Apesar disso, as condições operacionais permanecerem desafiadoras, com a demanda lenta causando declínios adicionais nos registros de pedidos e na produção, como mostra o número ainda abaixo de 50 pontos, o que representa contração.

markittabelafev2017

Segundo relatos dos executivos pesquisados, as preocupações com o capital de giro levaram as empresas a reduzir os níveis de compra e a cortar empregos novamente. Em relação aos preços, os produtores de mercadorias aumentaram seus preços em resposta a mais um aumento acentuado nos custos de insumos. De uma maneira encorajadora, porém, o grau de otimismo melhorou, respondendo a expectativas de uma recuperação econômica.

Ao atingir 46,9 em fevereiro, ainda abaixo de 50, PMI mostrou uma deterioração adicional acentuada na saúde do setor de produção de mercadorias, a vigésima quinta em 25 meses, diz o Markit. Portanto, a alta em relação a janeiro refletiu, em grande parte, reduções mais brandas nos volumes de novos pedidos, de produção e no nível de empregos.

Segundo os entrevistados, a demanda fraca resultou numa contração adicional no volume de novas encomendas recebidas em fevereiro. Mas a taxa de redução atenuou-se, atingindo o seu ponto mais lento desde novembro passado, mas ainda sólida de um modo geral. Ao mesmo tempo, o volume de novos negócios provenientes do estrangeiro diminuiu e igualou o seu ritmo mais fraco na sequência atual de nove meses de desaceleração.

Bens de capital volta a crescer após 2 anos

O volume de produção industrial continuou a cair, embora o ritmo de redução tenha-se moderado e atingido o seu ponto mais fraco desde novembro. Embora os volumes de produção de bens de consumo e de bens intermediários tenham caído novamente, foi observado um crescimento na categoria de bens de capital pela primeira vez em dois anos.

Ritmo de desemprego diminui, mas segue alto

Dificuldades de fluxo de caixa aliadas a necessidades mais baixas de produção propagaram-se para o mercado de trabalho, com o nível de empregos no setor industrial caindo pelo 24º mês em fevereiro. Apesar de ter se atenuado e atingido o seu ponto mais fraco em mais de um ano, a taxa de perda de empregos permaneceu acentuada.

Apesar disso, os dados indicaram que as empresas tiveram recursos suficientes para trabalhar em projetos existentes, já que a quantidade de pedidos em atraso diminuiu novamente. As preocupações com a ausência de capital de giro levaram algumas empresas a reduzir os níveis de compra em fevereiro. As quantidades de compras diminuíram acentuadamente, mas à taxa mais branda em cinco meses.

Estoques em queda

Ao mesmo tempo, os níveis de estoques continuaram a cair. Os estoques de pré-produção caíram a um ritmo acentuado, porém, o mais lento desde janeiro de 2016. A quantidade de produtos acabados diminuiu à taxa mais fraca em cinco meses.

Preços subiram acompanhando custos

Com relação aos preços, os custos médios de insumos aumentaram acentuadamente em meio a relatos de preços mais altos para metais, produtos químicos e têxteis, plásticos, papel e combustíveis. Por causa disso, os fabricantes brasileiros aumentaram seus preços de venda mais uma vez, com a inflação de preços cobrados atingindo um recorde de alta de oito meses.

Otimismo: 73% preveem aumento de produção este ano

Por fim, 73% dos fabricantes preveem um aumento do volume de produção durante o próximo ano, segundo o Markit, com expectativas de uma recuperação econômica impelindo o otimismo. O nível de sentimento positivo foi o mais alto registrado nos quase cinco anos de história das séries.

Para Pollyanna de Lima, economista do IHS Markit e autora do relatório, à primeira vista, os dados do PMI de fevereiro permaneceram decepcionantes. O índice básico ficou abaixo da marca neutra de 50 pontos pelo 25º mês consecutivo, refletindo declínios adicionais nos volumes de novos trabalhos e de produção.

O ambiente econômico desafiador, aliado à demanda básica fraca e as dificuldades de fluxo de caixa entre as empresas, continuaram a prejudicar a atividade de compras e a causar danos nos níveis de empregos do setor industrial, observa. “Contudo, as taxas de contração no volume de produção, nos registros de pedidos, nos pedidos para exportação e nos níveis de empregos atenuaram-se desde janeiro”, destaca a economista.

Além disso, o volume de produção do subsetor de bens de capital cresceu pela primeira vez em mais de dois anos e o grau de otimismo no setor industrial como um todo alcançou um pico de cinco anos. “Quanto à perspectiva de negócios, os dados ainda indicam tempos difíceis à frente, com a IHS Markit esperando que a economia brasileira se estabilize em 2017, após uma recessão prolongada e profunda, retomando o crescimento em 2018, ”, afirma Pollyanna.

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