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PIB do 1º tri deve ter ligeira alta após dados ruins de 2016, diz MCM

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O resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas pelo país) no 4º trimestre do ano passado continuou a mostrar um quadro ruim, com destaque para o setor de serviços, avalia a MCM Consultores. Segundo a consultoria, os indicadores disponíveis até o momento seguem sem apresentar sinais claros de recuperação, e o indicador de atividade da MCM aponta para ligeira alta do PIB no primeiro trimestre de 2017.

Serviços derrubam atividade

A maior contribuição negativa para o PIB do lado da oferta veio, novamente, do setor de serviços, cuja queda foi de 0,8% no quarto trimestre sobre o mesmo período do ano anterior, ante projeção de -0,6% da MCM. Dentro do PIB de Serviços, houve queda em todos os setores, com destaque para Transportes (-2,0% sobre mesmo trimestre de 2015), Comércio (-1,2%) e Outros Serviços (-0,9%).

Desemprego alto influencia serviços

Com relação aos Outros Serviços e ao Comércio, a continuidade da piora do mercado do trabalho, continuará a ser um fator que pesará negativamente o desempenho destes setores ao longo de 2017, alerta a consultoria. No caso dos serviços de Transportes, é esperada alguma melhora nos próximos trimestres em função da evolução da atividade industrial.

No ano, o setor de serviços recuou 2,7% e os principais setores que contribuíram para esta retração foram também, Transportes, Comércio e Outros Serviços.

Indústria, segundo pior desempenho

A segunda maior contribuição negativa para o resultado no 4º trimestre veio do PIB industrial, que registrou queda de 0,7% sobre o mesmo trimestre de 2015, diz a MCM. As principais contribuições negativas para o resultado do trimestre vieram da indústria de transformação (-2,4%) e a Construção Civil (-2,3%).

Com relação à indústria de transformação, a perspectiva é de uma recuperação, ainda que lenta, acredita a MCM. Já no caso da construção civil, o quadro de continuidade da redução da população ocupada e do rendimento tende a prejudicar o setor no curto prazo.

No ano a indústria caiu 3,8%, e também os destaques negativos vieram tanto da indústria de transformação como da construção civil, ambas com quedas de 5,2% no ano.

Agricultura decepciona e cresce bem menos

Ainda pela ótica da oferta no PIB, o setor agropecuário, com alta de 1,0% no trimestre sobre o mesmo período de 2015, foi a maior surpresa negativa em relação às  projeções da MCM, que esperava alta muito maior, de 5,7%. Esta diferença foi quem deu a principal contribuição para o desvio da projeção do PIB, de -2,1% estimados pela consultoria para 2,5% efetivos.  

Consumo das famílias puxa demanda para baixo

Do lado da demanda, o consumo das famílias registrou queda de 0,6% no 4º trimestre sobre o mesmo período de 2015. Esta foi a oitava queda consecutiva do indicador, destaca a MCM. Apesar da melhora do nível de confiança, a disposição em consumir continua baixa, influenciada também pela expectativa de piora do mercado de trabalho, o que indica que não se pode esperar uma reação no futuro próximo, avalia a consultoria.

Investimentos caíram menos

Já o consumo do governo subiu 0,1%. A formação bruta de capital fixo (FBCF), chamada também de taxa de investimentos da economia, recuou 1,6% no trimestre, resultado melhor que a expectativa da MCM, que era de recuo de 3,8%. Em relação ao setor externo, as exportações registraram queda (-2,8% no trimestre), e as importações subiram 3,2%.

Com isso, a absorção doméstica, ou seja, aquilo que a economia brasileira não conseguiu produzir e teve de buscar no exterior para atender sua demanda interna, sofreu nova redução no quatro trimestre, de 2,7%, ligeiramente menor que os 2,9% do trimestre anterior.

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