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Bradesco, Santander, Itaú e BB anunciam cortes nos juros dos empréstimos após Copom

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Os bancos não perderam tempo e já anunciaram cortes nas taxas de juros imediatamente após o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciar a redução da taxa básica Selic de 12,25% para 11,25% ao ano neste início de noite. Mas que ninguém se anime: os cortes são de décimos de ponto percentual e os juros de linhas como cheque especial, cartão de crédito e até crédito pessoal seguem bem elevadas, acima de 10% ao mês.

O motivo de o corte da Selic não reduzir tanto os juros dos empréstimos é o fato de ela representar uma pequena parte do custo dos bancos. O corte de hoje, por exemplo, reduziu a Selic ao mês de 0,968% para 0,892%, ou 0,076 ponto percentual. Nas taxas do crédito, de 5%, 10%, 13% ao mês, estão embutidos custos como impostos e, principalmente, o risco de perdas com calotes, que é tanto maior quanto mais fácil for usar o crédito e quanto menos garantia ele tiver, caso do cheque especial e do cartão de crédito. Desde o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) até os assaltos a caixas eletrônicos, as despesas com funcionários e os calotes, tudo entra no custo do empréstimo, junto com o risco do cliente.

Bradesco, corte a partir de 17 de abril

O Bradesco anunciou um corte válido a partir de 17 de março, segunda-feira. Para pessoa física, por exemplo, o cheque especial teve sua taxa mínima reduzida de 9,65% para 9,57% ao mês, e a máxima caiu de 13,49% para 13,41% ao mês. Na modalidade crédito pessoal, a taxa mínima passou de 1,83% para 1,75% ao mês, e a máxima de 7,66% para 7,58% ao mês. As principais linhas de financiamento para pessoa jurídica também acompanharam a mudança da Selic, informou o banco em nota.

Na modalidade de cartão de crédito, o Bradesco reduziu as taxas de juros do rotativo de todos os seus produtos de correntistas e parcerias desde abril de 3 de abril passado. Assim, a taxa de juros do crédito rotativo passou a ser de 3,10% na mínima e 9,39% ao mês na máxima, o que corresponde a uma redução de 65% na taxa anual. Já a taxa de juros do parcelamento da fatura é oferecida entre 3,10% e 9,29% ao mês, correspondendo a uma redução de 11% na taxa anual.

Trabuco vê retomada do equilíbrio

Segundo o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, a redução de um ponto na Selic é uma ótima notícia. “Mostra que estamos retomando o equilíbrio dos fundamentos econômicos a partir de uma agenda consistente de avanços construída passo a passo”, afirmou em nota. “Nesse contexto, as reformas modernizantes serão cruciais para consolidar essa tendência de volta à normalidade na economia com crescimento e avanços sociais.”

Santander corta crédito pessoal para 7,89%

O Santander também anunciou redução nas taxas dos empréstimos a partir de segunda-feira. A taxa mínima do crédito pessoal em todos os canais de atendimento do banco cairá de 1,99% para 1,89% ao mês, enquanto a taxa máxima diminuirá de 7,99% para 7,89% ao mês. Já a taxa máxima dos juros para financiamento de veículos será reduzida de 2,79% para 2,69% ao mês. “Os cortes reafirmam o compromisso do Santander de exercer seu papel como agente econômico, neste momento de início de retomada do desenvolvimento do país, ao praticar uma política de preços competitiva para seus produtos de crédito”, diz o banco.

Setubal vê passo para normalização da economia

Já o Itaú Unibanco diz que a redução de suas taxas começa a valer dia 18 de abril. Segundo o presidente do banco, Roberto Setubal, “todos nós queremos um cenário de crescimento sustentável na economia e um ambiente favorável para a atividade econômica, a geração de empregos e melhores condições para a sociedade em geral”.  Para ele, a aceleração do corte da Selic promovida pelo Banco Central neste mês, de 0,75 ponto para 1 ponto percentual, “é um importante passo nesse sentido, pois indica o comprometimento com uma política monetária expansionista para promover o fortalecimento da economia brasileira”.

Setubal acrescenta que o banco está preparado “para cumprir nosso papel de dinamizar a oferta de crédito de acordo com uma trajetória consistente de queda na percepção de riscos e da taxa de juros”.   A redução passa a valer a partir do dia 18 de abril e vai impactar todos os clientes que utilizam o empréstimo pessoal e cheque especial. Para as micro e pequenas empresas, haverá redução nas taxas do cheque especial e capital de giro. O maior banco privado do país não informou, porém, os percentuais de redução dos juros.

BB reduz taxas

O Banco do Brasil (BB) também anunciou redução de taxas do crédito a partir de segunda-feira. A queda mais expressiva foi para as linhas de crédito imobiliário pessoa física nas contratações do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e da carteira hipotecária. A nova taxa para as operações no âmbito do SFH passa a ser de 9,99% ao ano na faixa mínima, redução de 0,81 ponto percentual na comparação com os 10,80% cobrados hoje. Para a faixa superior, a nova taxa passar a ser de 10,94% ao ano, ante os 11% ao ano que o Banco cobrava até agora. Nos financiamentos da carteira hipotecária, a taxa cai de 11,80% ao ano para 10,90% ao mês no piso; e de 12,02% para 11,99% ao ano no patamar superior.

Os juros no crédito para aquisição de veículos por pessoas físicas vão cair de 1,28% ao mês para 1,23% ao mês, na faixa mínima, e de 3,86% ao mês para 3,81% ao mês no patamar máximo. Os juros para o cheque especial da pessoa física agora flutuam entre 4,31% ao mês no piso, e 12,84% ao mês no teto, ante 4,36% e 12,89% ao mês, cobrados até agora.

Para as pessoas jurídicas, as linhas do cheque ouro empresarial e giro rápido rotativo baixaram para 8,38% ao mês, ante os 8,43% cobrados até então. Na faixa superior, as taxas recuam de 13,60% ao mês para 13,55% ao mês.

Para a aquisição de veículos por pessoas jurídicas, houve redução de 1,47% para 1,42% ao mês no piso e de 3,24% para 3,19% ao mês na máxima. A antecipação de crédito lojista (ACL) teve redução de 1,58% ao mês para 1,53% ao mês no piso; e de 3,94% para 3,89 ao mês no maior patamar.

Com informações da Agência Brasil.

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