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IBC-Br, prévia do PIB do BC, sobe 1,31% em fevereiro, acima do esperado

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O IBC-Br, índice do Banco Central que tenta antecipar o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas produzidas pelo país) do IBGE, registrou alta de 1,31% na passagem de janeiro para fevereiro, descontados os efeitos sazonais. O índice foi impulsionado pelas revisões altistas dos dados de vendas do varejo e de receitas de serviços, após o IBGE modificar o cálculo dos índices. O resultado ficou acima do projetado pelo mercado, que estimava alta de 0,50%.

A economia, porém, ainda segue fraca. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 0,73%, com o IBR-Br acumulando recuo de 3,56% nos últimos 12 meses. Houve ainda revisão do dado de janeiro, que passou de uma queda de 0,30% para uma expansão de 0,62%, influenciada pelas alterações metodológicas da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), ambas do IBGE. Essa fraqueza aparece nos dados de inflação, que continuam em baixa, como mostrou hoje o IGP-10, reforçando a expectativa de um IPCA mais comportado neste ano e no próximo no boletim Focus e novos cortes nos juros básicos.

O Departamento Econômico do Bradesco destaca o efeito das mudanças nos cálculos desses índices. Assim como os dados de varejo, as informações da receita real dos serviços também foram impactadas por mudanças metodológicas. O volume de vendas de serviços subiu 0,7% entre janeiro e fevereiro, descontada a sazonalidade, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada na última quinta-feira pelo IBGE. O banco destaca a forte revisão do dado de janeiro, de uma queda de 2,2% na margem para uma alta de 0,2%.

Dentre os três segmentos que entram no cálculo do PIB, entretanto, dois apresentaram quedas em fevereiro. Os serviços de informação e comunicação e os outros serviços caíram 1,5% e 0,5%, respectivamente. Em contrapartida, os serviços de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio subiram 0,5%.

“Dessa forma”, diz o banco, “caso o PIB abranja tais mudanças metodológicas, que nos parece ser o caso mais provável, o resultado do primeiro trimestre deverá mostrar alta mais intensa que a esperada anteriormente”, observando que “ainda assim, a atividade agrícola será fundamental para o crescimento no período”.

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