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Pão de Açúcar deve dobrar aposta no setor de atacarejo

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O grupo de alimentação Pão de Açúcar (BOV:PCAR4), agora separado da Via Varejo – operação de eletrodomésticos que está à venda -, vai dobrar a aposta no setor de atacarejo neste ano. A empresa, que abriu 13 lojas da marca Assaí em 2016, vai ampliar a rede em até 28 unidades este ano, segundo o presidente da companhia, Ronaldo Iabrudi. O ânimo é justificado por números.

Em 2016, as vendas totais do grupo subiram 11,7%, para R$ 45 bilhões, enquanto o faturamento do Assaí saltou 39,2%. O Pão de Açúcar, controlado pelo francês Casino, não está sozinho na aposta nos atacarejos – nos últimos anos, a expansão do Carrefour também tem se concentrado no Atacadão, líder no segmento. Na avaliação de Iabrudi, a priorização do formato reflete ainda uma mudança, em função da crise, no padrão do consumo do brasileiro.

O executivo diz que, mesmo que os ventos da economia fiquem mais favoráveis, a clientela continuará preferindo ir a uma loja mais simples e pagar menos pelos produtos. Uma pesquisa do Pão de Açúcar aponta que 96% das pessoas que “descobriram” o atacarejo durante a piora da economia dizem que continuarão a dar preferência a essas lojas mesmo que o País volte a crescer. O executivo destaca que, até agora, não houve uma “virada” no cenário econômico.

A vice-líder do mercado brasileiro de alimentação vem crescendo com ganho de participação de mercado, assim como o Carrefour, que ocupa o primeiro lugar. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados, o GPA fechou 2016 com 10,8% do setor, ante 11,8% do Carrefour. No entanto, segundo um relatório do banco Brasil Plural, a tendência é que a diferença entre a primeira e a segunda colocadas diminua em 2017. E isso ocorrerá porque o desempenho relativo do Pão de Açúcar é bom também fora do atacarejo. “O ranking não reflete o momento das vendas do GPA”, diz relatório do banco.

A instituição destaca ainda que, enquanto as vendas dos hipermercados Carrefour estão no zero a zero, o Extra, hipermercado do GPA, cresce 5%, em média, nas lojas abertas há mais de 12 meses. “O tamanho do mercado não está aumentando. Pelo contrário, o bolo está diminuindo”, diz Iabrudi. Apesar disso, o trabalho interno feito pelo GPA deve aparecer nos resultados de janeiro a março, avalia o executivo.

Formatos

mbora a recessão tenha iniciado de fato em 2015, Iabrudi afirma que a desaceleração começou a ser sentida no varejo um ano antes. Foi nessa época que o GPA começou a redefinir a importância de cada um de seus formatos. Em 2013, os hipermercados representavam 50% das vendas do grupo; seguidos por supermercados (30%); e o Assaí (20%).

A relação se inverteu: até dezembro, o atacarejo terá 43% do faturamento; hipermercados, 35%; e demais formatos, 22%. Ainda assim, a dependência do atacarejo será menor do que no Carrefour, que hoje está em 65%, segundo o Brasil Plural.

Embora a empresa tenha conseguido melhorar o resultado das bandeiras Extra, a tendência é de aceleração da conversão dos hipermercados em atacarejos. No ano passado, foram abertas 13 lojas Assaí. Em 2017, o formato pode ganhar até 28 novas unidades. Entre 6 e 8 unidades serão construídas, enquanto entre 15 e 20 Extras serão transformados em Assaí.

Em relação ao hipermercado, o atacarejo tem fluxo de clientes 30% maior e valor médio de compras 100% superior. Após a conversão, o faturamento por loja chega a triplicar. “Ninguém vai até um Assaí só fazer uma comprinha”, diz Iabrudi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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