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Com feriados em Nova York e Londres e baixo volume, Ibovespa cai 0,5%; JBS é destaque

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O Índice Bovespa  fechou em queda hoje, com os investidores repercutindo o rebaixamento da nota de crédito do país pela Moody’s, a troca de comando no BNDES e as manobras do presidente Michel Temer para continuar no poder em meio à crise política. A troca do comando do BNDES, primeira mexida importante na equipe econômica, com a saída de Maria Sílvia Bastos Marques, também preocupou o mercado. O índice fechou em baixa de 0,51%, aos 63.760 pontos.  Com a queda de hoje, o Ibovespa acumula perda de 2,51% no mês e alta de 5,87% no ano.

O volume negociado na Bovespa foi um dos menores do ano, R$ 3,749 bilhões, para uma média no mês de R$ 9,980 bilhões e no ano de R$ 8,427 bilhões, explicado pelos  feriados nos Estados Unidos (Memorial Day, homenagem aos soldados mortos em guerras) e em Londres (Feriado da Primavera).

Estrangeiros trouxeram R$ 2,5 bi no mês para a Bovespa

Sem os estrangeiros, que respondem por 51,1% do volume no mês e na média do ano, o mercado ficou esvaziado. Neste mês, os estrangeiros já trouxeram para a Bovespa, até quinta-feira, dia 25, R$ 2,468 bilhões, mostrando que a crise política não afastou o investidor externo, até o atraiu mais. No ano, a entrada líquida é de R$ 5,980 bilhões.

JBS, terceiro papel mais negociado

O destaque do dia foram as ações da JBS, que foram o terceiro papel mais negociado na bolsa. A ação ordinária (ON, com voto) da empresa chegou a subir mais de 2%, mas fechou em queda de 0,13%.

A companhia, que está no centro da crise política, após um de seus donos, Joesley Batista, ter gravado uma conversa comprometedora com o presidente Michel Temer, está negociando um acordo com o Ministério Público Federal para encerrar as acusações de pagamento de propina a políticos para obter vantagens no BNDES e de outros setores do governo. O Ministério Público quer R$ 11 bilhões de multa para fechar o acordo de leniência na Operação Greenfield, que investiga empréstimos de fundos de pensão para a empresa de celulose do grupo, a Eldorado, mas a empresa ofereceu até agora R$ 8 bilhões, o que foi rejeitado.

Irmãos se afastam do Conselho

Joesley  e Wesley se afastaram da presidência e da vice-presidência do Conselho da empresa na semana passada para tentar reduzir o desgaste provocado pelas denúncias. O novo presidente é o conselheiro Tarek Farahat, que trabalhou 26 anos na Procter & Gamble. O executivo promete criar uma nova estrutura de governança na empresa. Para vice, foi escolhido José Batista Sobrinho.  Wesley Batista, no entanto, permanece na presidência executiva da empresa.

Pelo acordo que os executivos firmaram com o Ministério Público Federal, ambos podem continuar na administração das empresas do grupo. Mas Joesley, além de sair da JBS, também não é mais presidente do conselho da J&F Investimentos, de onde foi afastado desde abril por decisão judicial na Greenfield.

O papel mais negociado no dia foi a ação preferencial (PN, sem voto) série A da Vale, que subiu  1,14%. Petrobras PN caiu 0,80%, Itaú Unibanco PN, 0,50% e Bradesco PN, 1%.

Fibria lidera altas

As maiores altas do dia são de Fibria ON, 3,64%, Bradespar PN, 3,09%, CSN ON, 3,01%,  Gerdau PN, 2,72% e Cyrela Realty ON, 2,19%. A Fibria, Vale, Bradespar e as siderúrgicas se beneficiam da alta do dólar. Hoje também a Suzano anunciou um reajuste dos preços da celulose, de US$ 40 a tonelada, para US$ 840 a tonelada, o que ajuda as outras fabricantes também.

As maiores baixas do dia no índice foram de Cielo ON, 2,44%, Lojas Renner ON, 2,17%,Tim Participações ON, 1,90% e Copel PNB, 2,67%.

Educacionais

Kroton ON caiu 1,20% e Estácio Participações ON, 1,07%. O setor de educação reage a um decreto publicado pelo Ministério da Educação (MEC) na sexta-feira, que permite que as instituições criem novos polos de ensino a distância e outras atividades sem a necessidade de vistoria prévia do MEC. A visita ocorrerá só na sede do grupo de ensino, o que vai encurtar o processo de autorização, hoje de até dos anos, para seis meses, diz a corretora Coinvalores. Isso deve provocar aumento da concorrência entre as instituições e queda nos preços das ações, mas no médio prazo deve favorecer o crescimento do setor.

Além disso, das 150 mil vagas oferecidas pelo Financiamento Estudantil (Fies), 115 mil das 150 mil vagas foram preenchidas, o que representa ociosidade de 20%., menor que os 40% do ano passado. As notícias, diz a Coinvalores, são benéficas para as companhias.

Dólar sobe e juros caem

Já no mercado de juros futuros, as taxas iniciaram o dia em alta, mas fecharam em baixa na BM&FBovespa.  O contrato para janeiro de 2018 projetava 9,27%, ante 9,34% ao ano na sexta-feira. Para 2019, a taxa projetada caiu para 9,24%, ante 9,37% antes. E, para 2021, 10,34%, ante 10,49% semana passada.

O dólar comercial fechou em ligeira alta, de 0,12%, para R$ 3,270 para venda. Já o dólar turismo subiu  0,57%, para R$ 3,48 para venda.

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