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Consulte a Bússola de Investimentos ADVFN desta terça-feira, dia 09

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• Após ter sua cobertura iniciada pelo Deutsche Bank e Itaú BBA com recomendação equivalente à compra, a Azul (BOV:AZUL4) foi iniciada com recomendação outperform por Raymond James.

• O Banco Pine (BOV:PINE4) finalizou a análise do fechamento de capital e concluiu que, neste momento, o melhor caminho é permanecer com o capital aberto, listado na Bovespa. Segundo a companhia, os benefícios de ser uma companhia aberta tendem a gerar maior valor para seus acionistas e mantém abertos canais de acesso ao mercado de capitais.

• A BR Malls (BOV:BRML3) aprovou uma oferta publica de distribuição primária de 157,27 milhões de ações para o final deste mês. A companhia pretende utilizar os recursos oferta, de aproximadamente R$ 1,7 bilhão, para resgate antecipado dos perpetual bonds, novas aquisições e oportunidades de consolidação de mercado que viabilizem a implementação de sua estratégia de crescimento, e fortalecimento dos ativos relevantes. Além disso, a companhia registrou lucro consolidado de R$ 81,15 milhões no primeiro trimestre de 2017 (-43,5% em 12 meses).

• A Comgás (BOV:CGAS5) registrou lucro consolidado de R$ 103,64 milhões no primeiro trimestre de 2017 (-53,1% em 12 meses).

• De acordo com a coluna do Broad, do jornal O Estado de S. Paulo, a CPFL Energia (BOV:CPFE3) analisa uma captação externa que pode acontecer já nos próximos meses. A companhia, recém adquirida pela chinesa State Grid, avalia suas opções de refinanciamento para se adiantar às necessidades de amortizações no ano que vem e em 2019, quando vencerão compromissos que somam mais de R$ 10 bilhões. Outra empresa do setor de energia, a Cemig GT, encerrou o roadshow para sua estreia no mercado de dívida estrangeiro na última sexta-feira. A JSL também deve captar no exterior, informa a coluna.

• A Ecorodovias (BOV:ECOR3) conseguiu reverter perdas e registrou lucro consolidado de R$ 101,24 milhões no primeiro trimestre deste ano.

• A Fibria (BOV:FIBR3) contratou um empréstimo de R$ 1,3 bilhão com o BNDES para investimentos em modernização de seus ativos, com a compra de máquinas e equipamentos novos.

• A Guararapes (BOV:GUAR3) adiou a divulgação de dados do primeiro trimestre de 8 de maio para
15 de maio, após o fechamento do mercado; a teleconferência foi adiada de 9 de maio para 16 de maio, às 11h.

• De acordo com a coluna do Broad, do jornal O Estado de S. Paulo, os concorrentes estão de olho em ativos da Kroton (BOV:KROT3). O grupo deverá ter de se desfazer de faculdades e cursos de ensino à distância em troca de aprovação de fusão com Estácio; ideia é vender ‘pacote’ de ativos.

• A Localiza (BOV:RENT3) aprovou a bonificação de ações, sendo uma nova ação ordinária para cada vinte ações ordinárias possuídas, com custo unitário atribuído de R$ 49,42. As novas ações emitidas serão distribuídas de forma gratuita e beneficiarão os acionistas proporcionalmente à participação acionária em 2 de maio.

• A Marcopolo (BOV:POMO4) registrou lucro consolidado de R$ 3,22 milhões no primeiro trimestre de 2017 (-63,2% em 12 meses).

• A Minerva (BOV:BEEF3) registrou lucro consolidado de R$ 2,46 milhões em 2016, queda de 94,7% no ano.

• A Mitsui comprou a participação da Vale (BOV:VALE5) na Pangea, financiadora do projeto Matize em Moçambique, se tornando a única acionista da companhia.

• A Petrobras (BOV:PETR4) informou que a Justiça decidiu pela extinção da ação popular, sem julgamento de mérito, que visava suspender o processo de venda de participação acionária na BR Distribuidora. A extinção do processo é decorrente de pedido realizado pela Petrobras, com base na decisão proferida pelo Tribunal de Contas da União, que autorizou a continuidade do programa desinvestimentos da companhia, determinando que seja aplicada a sistemática revisada aos projetos de desinvestimentos.

• A agência de classificação de risco Fitch elevou o rating em escala nacional da Sabesp (BOV:SBSP3) “AA-(bra)” para “AA(bra)”. A nota em escala global foi mantida em “BB”, com perspectiva estável.

• A Time for Fun (BOV:SHOW3) aprovou um programa de recompra de ate 5,94% de suas ações em circulação no mercado, para serem mantidas em tesouraria com o objetivo de gerar valor aos seus acionistas, podendo ser posteriormente canceladas, vendidas ou utilizadas em atendimento ao exercício de opções de compra de ações outorgadas pela companhia.

• Segundo a Coluna do Broad, entre os maiores credores da Aço Cearense, que entrou com seu pedido de recuperação judicial na semana passada, está a siderúrgica Usiminas (BOV:USIM5), com um crédito a receber de R$ 57,26 milhões. Com esse montante, a Usiminas é o oitavo maior credor da empresa. A dívida da Aço Cearense é da ordem de R$ 2 bilhões.

Bolsas mundiais
A sessão é de alta para as bolsas europeias, com destaque para a temporada de balanços no continente e também para a estabilização do preço das commodities, com destaque para a pausa no selloff do minério de ferro, o que ajuda as ações do setor. Entre os dados econômicos, a produção industrial da Alemanha caiu menos do que o esperado em março e o comércio mostrou-se resiliente, sustentando expectativas de crescimento robusto no primeiro trimestre. A produção industrial caiu 0,4% sobre o mês anterior, melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,6%.

Já na Ásia, o índice de Xangai se recuperou das quedas na sessão e terminou praticamente estável nesta terça-feira, interrompendo a sequência de cinco dias de recuos, mas as persistentes preocupações com as regulamentações financeiras mais rígidas deteve a demanda geral. A agência de notícias oficial Xinhua publicou editoriais pelo sexto dia consecutivo que destacam a campanha de Pequim para se proteger contra os riscos financeiros.

A maioria das outras bolsas da região apresentou perdas, com os investidores buscando o próximo catalisador após as eleições presidenciais na França. O mercado sul-coreano, que encerrou na máxima na segunda-feira, não operou devido às eleições presidenciais desta terça-feira.

Este era o desempenho dos principais índices:

Desempenho dos principais índices:
Ibovespa (Brasil) +0,63%

Dow Jones (Estados Unidos) +0,00%

Nasdaq Composite (Estados Unidos) +0,00%

FTSE 100 (Reino Unido) +0,75%

DAX Index (Alemanha) +0,57%

Cac 40 (Reino Unido) +0,34%

Nikkei 225 (Japão) -0,26%

Commodities:
Ouro -0,45%

Prata -0,06%

Cobre +0,50%

Petróleo -0,56%

Petróleo Brent Crude -0,63%

Um pouco de política
A Comissão Especial da Reforma da Previdência vota hoje os destaques apresentados ao texto elaborado pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA). Estão pendentes de análise dez destaques ou sugestões de mudanças no texto que altera a proposta de emenda à Constituição (PEC 287/16), encaminhada pelo governo.

O presidente da comissão, Carlos Marun (PMDB-MS), disse ontem (8) que a intenção é terminar a votação ainda nesta terça-feira. “Começamos às 9h30, temos dez destaques e vamos reiniciar os trabalhos exatamente de onde paramos. Minha expectativa é de que por volta das 16h consigamos concluir o trabalho”, disse. O governo aposta na rejeição de todos os destaques da Previdência, pois possui ampla maioria na comissão, ressalta o jornal Valor Econômico. Já o jornal O Globo destaca que o governo quer votar a previdência em plenário no dia 24 ou 31 deste mês.

O noticiário sobre a Operação Lava Jato também segue movimentado. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, quer que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seja declarado impedido de relatar o habeas corpus (pedido de liberdade) do empresário Eike Batista, solto há duas semanas por força de uma decisão liminar (provisória) expedida pelo ministro. O pedido de Janot baseia-se no fato de que a mulher do ministro Gilmar Mendes, Guiomar Mendes, é sócia do escritório do advogado Sérgio Bermudes, que atua em diversos processos ligados a Eike Batista. O procurador-geral da República quer também que seja anulada a liminar que libertou o empresário. Segundo a coluna Painel, da Folha, o pedido de impedimento do ministro ampliou o clima de tensão no Supremo, já agudo desde a semana passada. Com a ofensiva de Janot sobre Gilmar, a pressão recai sobre a presidente da corte, Cármen Lúcia. Ela pode decidir a questão sozinha ou encaminhar o caso ao plenário.

Já o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) deve decidir ainda hoje sobre o pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para adiar a data do depoimento dele ao juiz Sergio Moro, marcada para amanhã. A defesa de Lula afirma que precisa de no mínimo três meses para analisar documentos da Petrobras, que somariam cerca de 100 mil páginas e foram incorporados ao processo no fim de abril. Segundo a Folha, a defesa de Lula não acredita que o pedido seja acatado, mas apresentou o pleito na segunda instância para causar constrangimento ao juiz e forçar a tese de que há cerceamento de defesa.

Por fim, a defesa do presidente Michel Temer pede que o TSE leve em conta a situação política e econômica ao analisar a ação contra a chapa Dilma-Temer. Assim, os advogados voltaram a afirmar que um eventual afastamento dele do cargo teria graves consequências ao Brasil. No início de abril, os advogados de Dilma Rousseff e os de Temer conseguiram no plenário do TSE mais prazo para apresentar novas alegações finais no processo.

Agenda de indicadores
Na agenda dos EUA, às 11h, serão divulgados os dados de estoque do atacado com relação ao mês de março, com expectativa de leve queda de 0,1% na comparação mensal. Ainda nos EUA, atenção para as falas dos dirigentes do Federal Reserve: Neel Kashkari, do Fed-Minneapolis, fala às 10h00; Esther George, Fed-Kansas, fala às 12h40; Eric Rosengren, Fed-Boston, fala às 14h00; Robert Kaplan, Fed-Dallas, fala às 17h15.

Já na China, às 22h30, serão revelados os preços ao consumidor e ao produtor em relação ao mês de abril, com expectativa de altas respectivas de 1,1% e 6,7% na base de comparação anual.

No Brasil, às 8h, foram revelados os dados do IGP-DI de abril pela FGV, que registrou queda de 1,24% na comparação mensal, acima do recuo de 1,04% esperado por economistas.

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