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Gerdau vê exportação ocorrendo com margem muito baixa, em alguns casos negativa

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As exportações da Gerdau (BOV:GGBR4), assim como de outros players da indústria da transformação, estão ocorrendo com rentabilidade muito baixa e, em alguns casos, até mesmo negativa. “Essa é uma decisão da indústria para manter as unidades operando”, disse o presidente da siderúrgica gaúcha, André Gerdau Johannpeter.

No entanto, caso essa situação não se reverta, o executivo não descarta que uma alternativa seria reduzir produção em determinadas fábricas. O presidente da Gerdau defendeu nesta quinta-feira, 4, em teleconferência, o aumento da alíquota do reintegra para 5%.

Segundo ele, essa é a forma hoje para garantir maior competitividade da indústria nacional. Das vendas totais da Gerdau a partir da operação Brasil, de 1,275 milhão de toneladas no primeiro trimestre do ano, 412 mil toneladas foram destinadas às exportações, representando queda de 21,7% na relação anual e de 37,5% na trimestral.

Aços planos

A utilização da capacidade da Gerdau em aços planos está hoje em 85% e 90%, disse Gerdau Johannpeter. “Deveremos continuar nessa média”, destacou. Em chapas grossas, lembrou o executivo, a produção está em fase de ramp up (início de produção).

“Mas pela recepção do mercado e qualidade do produto, estamos muito otimistas de que deveremos crescer ao longo do tempo”, afirmou. Iniciante no mercado de aços planos, a venda desse produto partindo da unidade brasileira somou 285 mil toneladas, aumento de 19% na base anual, mas recuo de 22% no comparativo trimestral. Foi a primeira vez que a Gerdau abriu suas vendas de aço plano no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro trimestral.

Reintegra

A indústria siderúrgica brasileira precisa da elevação das alíquotas do Reintegra para que o setor volte a ter competitividade nas exportações, segundo o presidente da Gerdau. O executivo disse que a discussão sobre o tema vem sendo encabeçada pelo Instituto Aço Brasil (IABr) e que é crucial para a indústria de transformação.

Alavancagem

O objetivo de longo prazo da Gerdau é atingir uma alavancagem medida pela razão da dívida líquida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 2,5 vezes no longo prazo, disse o vice-presidente executivo de Relações com Investidores da Gerdau, Harley Lorentz Scardoelli. No primeiro trimestre, a alavancagem da Gerdau atingiu 3,5 vezes, ante 4,1 vezes no mesmo período do ano passado.

A dívida líquida no fim de março foi a R$ 14,427 bilhões, queda de 21,5% ante a dívida no mesmo período do ano anterior. Em relação à dívida do fim do ano passado, houve queda de 1,7%. O executivo disse ainda que a projeção da empresa é de que, depois do fluxo de caixa negativo no primeiro trimestre do ano, esse número volte para o azul ao longo do ano.

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