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IGP-10 cai 1,1% em maio; no ano, deflação já é de 0,81%; alta em 12 meses é de 2,14%

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O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) voltou a fechar com deflação em maio, ao variar -1,1%, depois de ter encerrado abril também com queda de 0,76%.

Os dados relativos ao IGP-10 foram divulgados hoje, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em maio de 2016, a variação foi de 0,6%.

Com a deflação de maio, o IGP-10 acumula nos primeiros cinco meses do ano (janeiro a maio) inflação negativa de 0,81%. Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses continua positiva em 2,14%. Neste mês, dois dos três componentes do IGP-10 registraram queda.

Preços ao Produtor caem 1,74%

A deflação de maio foi mais uma vez impactada pela variação dos preços ao produtor, que voltaram a fechar em queda. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA, que representa 60% do índice) variou -1,74%, em maio, depois de ter registrado em abril taxa negativa de 1,29%. O IPA responde por 60% da composição do IGP-10.

O resultado é reflexo, principalmente, do comportamento dos preços do grupo Matérias-Primas Brutas, que registrou em maio deflação de 5,46%, depois de ter acusado em abril queda de 3,49%.

Minério de ferro cai 13,5% e cana, 2,7%

Contribuíram para a desaceleração do grupo os itens: minério de ferro (-0,66% para -13,57%), cana-de-açúcar (-0,38% para -2,66%) e leite in natura (4,75% para 1,39%). No sentido contrário, destacaram-se os itens soja (em grão) (-8,23% para -1,80%), milho em grão (-12,33% para -9,62%) e bovinos (-1,75% para -0,92%). Apesar da alta entre um mês e outro, todos os grupos tiveram variações negativas de preços.

O grupo Bens Intermediários também registrou variação negativa em maio frente a abril, embora de menor magnitude: -0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,81%.

A principal contribuição para a taxa menos negativa partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -2,39% para -0,15%. Já o grupo Bens Finais registrou em maio alta de 0,18%. A variação foi menor do que o 0,21%, de abril.

IPC subiu 0,21%, também desacelerando

Único a fechar o mês em alta, também o Índice de Preços ao Consumidor (IPC, com peso de 30% no índice) registrou variação menor em maio, com variação de 0,21% ante 0,42% em abril. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,92% para 0,23%).

Também fecharam com variações menores de preços em maio frente a abril os grupos Habitação, cujos preços caíram de 0,6% para 0,03%; Educação, Leitura e Recreação (0,22% para -0,61%) e Despesas Diversas (0,64% para 0,17%).

Custo da construção também cai, 0,02%

Também com variação negativa de preços, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC, com peso de 10%) registrou, em maio, deflação de 0,02%, a mesma do mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços acusou variação de -0,06%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,04%.

O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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