Semana de 08 a 12/05/2017
Petróleo & Petrobras – O preço médio do barril de petróleo Brent nesta semana subiu para US$ 50,09. O petróleo Brent fechou o movimento de sexta-feira (12) cotado a US$ 50,90, em alta de 3,02% na semana, queda de 1,57% no mês e de 10,05% no ano. Nos últimos doze meses acumula alta de 2,48%. O petróleo WTI, por sua vez, encerrou cotado a US$ 47,84, em alta de 2,95% na semana e quedas de 3,02% no mês, de 11,51% no ano e de 2,09% nos últimos doze meses. As ações PETR3 ON fecharam a semana cotada a R$15,89, com alta de 7,99%. No mês acumula alta de 10,50% e queda de 6,2% ano. Nos últimos doze meses apresenta expressiva alta de 56,09%. As ações PETR4 PN fecharam cotadas a R$ 15,44 com alta de 8,81% na semana e de 10,60% no mês. Acumula alta de 3,83% e de expressivos 92,04% nos últimos doze meses.
Quinta-feira (11) a Petrobras (BOV:PETR4) divulgou o resultado do primeiro trimestre, que apesar da queda de vendas e de receita, atingiu R$ 4,5 bilhões, ante um prejuízo da ordem de R$ 1,247 bilhão ocorrido no mesmo período de 2016. Foi um bom trimestre para a companhia como disse o seu Presidente Pedro Parente. Destacam-se os seguintes fatores responsáveis pelo resultado positivo: Menor gasto com importação de petróleo, aumento das exportações e redução de despesa; variação do preço do petróleo que passou de US$ 34 por barril no primeiro trimestre de 2016 para US$ 54 este ano; maior uso do petróleo do pré-sal nas refinarias brasileiras de melhor qualidade e a redução de custos logísticos; 95% do petróleo refinado foram produzidos no país; redução de 27% nas despesas com vendas e administrativas ante o primeiro trimestre do ano passado e de 18% nos gatos operacionais no mesmo período; maior Ebitda da história de R$ 25,2 bilhões no período; oitavo trimestre consecutivo com fluxo de caixa positivo, ou seja, gerou mais recursos do que gastou, alcançando este período R$ 13,4 bilhões.
Definitivamente a companhia vem se recuperando dos prejuízos decorrentes da corrupção oficial instalada pelas administrações anteriores. Cada nova fase da operação Lava-Jato ou nova delação de políticos e empresários envolvidos aprovadas, demonstra a extensão da roubalheira instalada no governo nos governos petistas.