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Itaú segue negociando compra de 49% da XP

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O Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) segue negociando a compra de uma participação minoritária na corretora independente XP Investimentos. Hoje algumas agências já deram como fechada a compra de 49% do capital da corretora pelo maior banco privado do país. Fontes do mercado afirmam, porém, que o negócio ainda não foi fechado e que nenhum contrato ainda foi assinado, por isso o Itaú não divulgou fato relevante anunciando a compra. Mas as negociações continuam, e não devem impedir a abertura de capital da corretora, que pediu registro para uma oferta de ações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na terça-feira à tarde. “Nada fechado, ainda estão em conversas”, diz uma fonte que pediu para não ter seu nome citado.

A proposta do banco seria manter a XP independente, como outras parcerias que possui, caso da Porto Seguro na área de seguros. Para a XP, a questão é mais de imagem, uma vez que o discurso da corretora para conquistar clientes é de crítica aos bancos, que limitariam a oferta de oportunidades de investimento aos clientes e cobrariam muito caro em suas comissões e serviços. Outras instituições também embarcaram no discurso contra os grandes bancos, oferecendo contas e investimentos digitais, aproveitando também a onda das empresas de tecnologia, as fintechs, como o BTG Pactual, o Original e o Sofisa.

O Itaú já vinha reagindo ao avanço da XP e lançou neste ano seu serviços 360 Graus, oferecendo fundos de terceiros aos clientes e falando da corretora.

Já a XP pretende lançar units (recibos de ações) no mercado, a exemplo do que já fazem outras instituições como o Santander e o BTG Pactual. Os recibos misturam ações preferenciais (PN, sem voto) com ordinárias (ON, com voto) e dificultam uma eventual troca de controle. Os papéis seriam negociados no Nível 1 do Novo Mercado da B3.

Em seu prospecto, a XP afirma que registrou crescimento na captação de recursos de 131% em 2015 e 151% em 2016, chegando a R$ 68,8 bilhões de ativos sob custódia em 31 de março deste ano. Com isso, teriam 2% do mercado de investimentos de pessoas físicas no país. A corretora diz que cresceu com a rede de agentes autônomos, que atingiu 1.970 integrantes em março, distribuídos em 550 escritórios em 132 cidades. Os agentes são chamados de Independent Financial Advisor (IFA), ou assessor financeiro independente, apesar de na legislação brasileira o agente autônomo ser proibido de dar orientação financeira. No total, essa rede atende 168 mil clientes.

No chamado Canal Direto, a XP tem mais de 108 mil clientes, de varejo, alta renda e private banking, tendo registrado forte crescimento desde dezembro de 2015, quando tinha 21 mil clientes.

A empresa informa que teve um lucro de R$ 251 milhões em 2016, quase o dobro dos R$ 136 milhões de 2015, e, somente no primeiro trimestre deste ano, o lucro teria chegado a R$ 105 milhões, quase o triplo dos R$ 39 milhões do mesmo período do ano passado.

Já seu endividamento de curto prazo passou de R$ 2,8 bilhões em dezembro de 2015 para R$ 4,6 bilhões no fim de 2016 e R$ 4,786 bilhões em março deste ano.

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